Abuda e Enilton mostram movimentação e vontade, mas pecam nas finalizações

A pouca técnica e a falta de tranqüilidade na hora decisiva foram fundamentais para que Abuda e Enilton passassem em branco na noite de ontem contra o Juventude, em São Januário.

No primeiro tempo, a dupla de ataque vascaína até demonstrou disposição e movimentação, porém, nas conclusões, não obteve muito sucesso e foi uma decepção.

A primeira grande chance foi de Enilton, que logo no início da partida recebeu cruzamento de Wágner Diniz e, quase na pequena área, cabeceou para a boa defesa de Michel Alves. Abuda só apareceu em condições de marcar aos 34 minutos, mas não teve bom domínio diante do goleiro e deixou a bola escapar.

Perto do intervalo, a dupla fez boas jogadas entre si. Na primeira, Enilton serviu Abuda, que chutou sem força, nas mãos do goleiro. Em seguida, a retribuição. Abuda fez ótimo cruzamento para Enilton, mas o atacante não obteve sucesso na cabeçada ao gol.

Para a etapa final, a dupla de ataque teve apenas uma oportunidade.

Abuda deixou para Enilton, que viu o goleiro adiantado e tentou encobri-lo, porém, sem êxito.

Pouco depois, Abuda deu lugar a Alan Kardec e encerrou a sua discreta atuação com apenas duas finalizações.

Muito pouco para quem substituía Leandro Amaral.

No minuto seguinte à saída de Abuda, Enilton recebeu belo passe de Conca – numa das poucas vezes em que o argentino demonstrou lucidez – e chutou com força para mais uma brilhante intervenção do goleiro do Juventude.

Depois que o Vasco tomou o gol de Fábio Baiano, a vida de Enilton ficou mais complicada. Além de ter poucas chances de marcar, o atacante não tinha a colaboração de Alan Kardec, mal no jogo. Ter só raça foi insuficiente.