Clube

A saga de Carlos Alberto do começo em Duque de Caxias ao Maracanã

\"Carlos

No começo, Carlos Alberto usava a 7 e era volante. Até que o técnico Ênio Faria percebeu a real vocação do meia e capitão do Vasco. Naquele campinho de terra em Duque de Caxias, onde jogava o Grande Rio, seu primeiro time, tudo era difícil, mas ele e seu irmão, Fernando, do Flamengo, passaram na peneira da vida e poderão se enfrentar no clássico de domingo, no Maracanã.

- Ênio foi o técnico que mais me ajudou no futebol. Antes, tinha um treinador que me colocava de volante. E o Fernando chegou a jogar de zagueiro, pode isso? - afirmou Carlos Alberto.

Leia mais: Mancini estuda formação mais defensiva no clássico contra o Flamengo

Pelo caminho, ficaram as dificuldades e os concorrentes. Hoje, os dois podem se orgulhar de terem sobrevido no competitivo universo do futebol, para deleite da mãe Fátima e do pai Carlos Alberto.

- De mais de mil garotos que nós conhecemos, apenas 1 ou 2 chegam ao profissional. Nós somos vencedores e a nossa família está muito orgulhosa - declarou o capitão.

A mãe de Carlos Alberto, Fátima, lembra que o filho nunca gostou de receber outros brinquedos que não fosse bola. E o apetite por futebol era imenso.

- Ele voltava do treino e pedia para jogar mais. Sempre fominha. Ma eu só deixava depois do dever de casa - lembrou.

O período de dinheiro contado e luta para não desisitir dos sonhos ficou para trás. Agora, as dores são outras. Carlos Alberto convive com elas desde que o zagueiro Dedé deu um pisão em seu pé em um treino. A coxa direita e a panturrilha esquerda também estão doloridas e ele tem deixado os treinos antes do final. Mas não preocupa para o clássico.

Fonte: GloboOnline