Futebol

Zé Roberto diz não se preocupar com fatores extra-campo

Praticamente garantido na Copa Sul Americana, o Vasco já não tem grandes aspirações no campeonato brasileiro. Por isso, jogadores e torcida buscam meios de se motivar para os compromissos restantes na competição.

Em entrevista coletiva, captada pela Super Rádio Brasil, o meia Zé Roberto diz que um fator motivador pode ser a provável presença dos quatro reforços de nome contratados pela diretoria. Zé Roberto revela também que deixa bem claro que procura não se preocupar com os problemas extra-campo vividos pelo Gigante da Colina:

- Todos gostam de ver jogadores de qualidade na sua equipe. A torcida do Vasco não é diferente. Acho que ela esperou por esse quarteto durante o campeonato, mas infelizmente não pôde acontecer. Pode-se dizer que é um aperitivo a mais para que eles possam vir ao estádio, comparecer e nos apoiar. Acho que temos também um grande adversário. É um grande jogo. Infelizmente, as duas equipes não têm grandes chances de brigar por algo mais no campeonato, porque são duas equipes muito tradicionais do futebol brasileiro. A gente gostaria que esse clássico acontecesse com as duas equipes num momento diferente na tabela, brigando por títulos. Mas cabe a nós representar bem a instituição Vasco da Gama, defendê-la com honra, procurar sempre a vitória. Dentro de campo, não tenha dúvida de que a gente vai fazer o máximo para que a gente possa ganhar todos os jogos que faltam até o final da competição.

Sequência de jogos juntos do quarteto foi a maior responsável pelo Vasco não estar melhor na tabela?
- Não. É claro que você ter opções, ter jogadores de qualidade na sua equipe sempre é bom. Acredito que se o treinador tivesse todos os jogadores à disposição, a gente ganharia muito em qualidade, em termos de opção. Mas acho que a gente está nessa situação por erro nosso. A gente perdeu muitos pontos, principalmente dentro de casa, que a gente não poderia ter perdido. Acho que não tem um fator que a gente possa apontar. Creio que a gente está nessa situação porque a gente oscilou muito no campeonato. A gente não conseguiu jogar num nível bom. Teve jogos em que a gente jogou muito bem, outros que a gente jogou muito mal. Principalmente dentro de casa, perdemos muitos pontos que a gente não poderia ter perdido. É por isso que a gente hoje não tem grandes chances na competição.

Como é para o jogador trabalhar sem saber o que vai acontecer no clube no ano seguinte?
- Para mim, particularmente, é indiferente. Eu tenho contrato com o clube, independente de quem vai estar aqui. Tenho contrato com a instituição Vasco da Gama até o meio do ano que vem. Tenho que procurar trabalhar e fazer o meu melhor, porque sou pago para isso, para fazer o meu melhor. Claro que eu gostaria que todos ficassem, até porque a gente já sabe da competência do Rodrigo Caetano, da competência do PC. São pessoas que já conhecem o grupo, já conhecem o elenco. Acho eu isso facilita, mas acho que o atleta não tem que ficar quebrando a cabeça com isso. As coisas extra-campo não me preocupam. Procuro fazer meu trabalho aqui no dia-a-dia, o meu melhor, até porque vou ser cobrado por que eu estou fazendo dentro de campo. Mas particularmente, na minha cabeça, isso não me preocupa em nada.

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