Xerifão Gustavo: Raça e seriedade como principais características
A uma vitória da classificação antecipada para as semifinais, o Vasco encara o Friburguense neste domingo, às 17h, no Raulino de Oliveira, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, com uma troca de líderes na missão: sai Fernando, poupado, e entra Gustavo, que inicia seu primeiro jogo. Como cartão de visitas, avisa que Vágner Mancini terá em campo um novo xerifão, bem ao estilo do companheiro.
Marcado por grandes atuações, principalmente nas passagens por Palmeiras e Cruzeiro, Gustavo sempre teve a raça e jeitão mais sério como características. Há sete meses sem jogar, por conta de uma lesão no joelho direito, voltou nos dez minutos finais contra o Macaé.
O pessoal me respeita bastante, gosto muito de falar para orientar o time, mas sempre ressalto que é preciso ter uma liderança positiva, que exerça um efeito nos jogadores a favor do nosso time. Motivo todo mundo, acho que é parte essencial do futebol. E jogo com raça, não desisto de nenhuma bola apresentou-se o camisa 5, que promete não deixar os vascaínos sentirem falta de Fernando, que comanda a defesa de só um gol sofrido.
Temos semelhanças, realmente. Ele é um ótimo profissional, mas nome e camisa não ganham mais jogo nem impõem respeito. E o que adquirimos ao longo da carreira precisa ser mantido no campo afirmou.
No grupo, a escalação de Gustavo, que adotou o apelido de Wolverine, é vista com bons olhos. Souza diz que já tem se beneficiado com o zagueiro.
O espírito de liderança dele é muito grande mesmo. Tem sido útil desde a pré-temporada e, após o último jogo, deu conselhos a mim e ao Coutinho. É mais um que ajuda nesse sentido. No Vasco, gritos e orientação não faltarão disse o volante.
Mais tímido, o capixaba Martinelli faz um outro estilo de zagueiro. Improvisado, aproveita para ouvir:
O Vasco tem muito a ganhar com esses seis zagueiros de nível.
Confira bate-bola com Gustavo
Qual é o sentimento de superar a séria lesão que você teve e poder ser relacionado novamente para jogar futebol?
A felicidade é enorme, não cabe em mim. Desde a ida até o ônibus com a delegação, me senti um menino de novo. E esse aspecto é positivo, acho que vai me ajudar ainda mais. Tive de trabalharmuito, passei por um desequilíbrio muscular entre uma perna e outra e dou meus parabéns ao pessoal do Vasco, que resolveu rápido esse problema.
Está pronto para ser um dos zagueiros titulares do Vasco?
Ganhar ritmo é minha meta agora. A parte física é importante, mais até pela maneira que jogo, com muita força, mas quero ver se suporto os 90 minutos em um bom nível. Estou curioso. O crescimento do Vasco motiva ainda mais para não deixar o nível cair.
Com a volta do Fernando frente ao Resende e boa fase do Titi, teme sair e ter de voltar ao banco?
Um grupo vencedor não se faz de onde jogadores, e sim de 22. Tive certeza disso no Palmeiras e no Cruzeiro, por exemplo, em que havia muita dor de cabeça para os treinadores escalarem. Quem não está relação de um jogo, deve trabalhar dobrado para provar a si mesmo que pode estar emcampo. É ideal o que foi feito aqui: dois jogadores para cada posição.