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Wendel: canhoto, versátil e tático

Sempre quando um novo jogador desembarca em São Januário as dúvidas sobre as suas características vêm à tona.

“Como ele joga? Onde joga? Como se encaixaria no esquema tático da equipe? Por que o clube contratou esse jogador?”

O quadro tático do SuperVasco vem responder algumas dessas dúvidas a respeito da mais recente contratação vascaína, o meia Wendel de 30 anos, que estava no Al Shabab-ARA.

Wendel: canhoto, versátil e tático

Wendel é originalmente volante. Um volante que sai bem para jogo pelo lado esquerdo de campo. Embora volante, o jogador não se consiste em um substituto de Rômulo, justamente por possuir características bem diferentes do ex-volante vascaíno, que atua mais recuado e centralizado.

A título de comparação, Wendel é substituto de Allan. Mas de lado invertido. O que é bom para consertar o “torto” Vasco, que é muito mais forte pela direita. Mas o que Allan fazia pelo lado direito de campo, inclusive com a versatilidade que ficou marcada, é o que Wendel faz pelo lado esquerdo. Assim como o ex-jogador vascaíno, Wendel joga em todas as posições de sua faixa lateral. Lateral-esquerdo, volante pela esquerda, meia esquerda e ala esquerda.

Wendel é, porém mais qualificado que Allan. Não que seja mais técnico, mas que seja mais eficiente e experiente. É mais jogador que Allan, embora seja menos habilidoso.

O jogador que se destacou aqui no Brasil pela conquista da Tríplice Coroa do Cruzeiro em 2003 pode ser uma peça importantíssima para o Vasco, desde que mostre que os anos de futebol árabe não tenham tirado o seu conhecido bom preparo físico.

No esquema tático vascaíno, Wendel pode ser encaixado de várias maneiras, tal como é Felipe (também muito versátil e canhoto).

1-Na lateral esquerda

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2-Como volante pela esquerda

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3-Como ala esquerda

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Cabe agora à Cristóvão Borges a decisão de como usar Wendel, esse novo trunfo vascaíno que dá diversas opções táticas à equipe e que qualifica a posse de bola. Sem dúvida, uma ótima contratação. Uma opção que faltava a Cristóvão.

Por Igor Rufini
@igorfrufini

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