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W. Silva e Bernardo não serão punidos por tumulto em favela

O Fluminense aceitou, ao menos por enquanto, os argumentos do lateral Wellington Silva, que teve seu nome envolvido no drama policial vivido pelo jogador Bernardo, do Vasco. Incluído no inquérito como testemunha por ter negociado com os traficantes do Complexo da Maré a libertação de Bernardo, sequestrado e espancado, o lateral do Tricolor deu ao clube a versão de que estava no local visitando a família.

Wellington Silva fraturou o pé há pouco mais de um mês e não está inscrito na Libertadores. Como estava num momento de folga, e entre familiares, o lateral não está passando por nenhum tipo de julgamento da diretoria.

- Não vamos julgá-lo - limitou-se a dizer o diretor Rodrigo Caetano, ao blog Extracampo. - Nesse momento, o Fluminense não vai se manifestar - completou o dirigente.

No Vasco, o diretor executivo Cristiano Koehler afasta por enquanto a possibilidade de uma eventual punição a Bernardo, que estava também de folga no domingo, quando foi torturado no Complexo da Maré. Sensibilizado pelo drama do jogador, o dirigente ainda estuda quais serão os próximos passos adotados pelo clube. Por enquanto, o assunto está no departamento jurídico. Apenas o presidente Roberto Dinamite e o diretor de futebol René Simões se reuniram na quinta-feira para discutir o fato.

- A história veio à tona somente ontem. Não temos todas as informações. Estamos checando. O primeiro passo é jurídico avaliar o que deve ser feito. Depois, vamos decidir se o Bernardo fala, se o clube fala ou se a gente deixa o caso com a polícia - disse o dirigente. - Bernardo estava num período de folga - completou Koehler, afastando por enquanto a possibilidade de punição.

Fonte: Extra Online