VP Ricardo Leon fala sobre a reforma do ginásio principal de SJ
O ginásio principal de São Januário foi interditado em dezembro de 2011 após um taco se soltar durante um treino de uma das equipes de futsal. Mesmo antes da interdição, o estado da instalação já era precário, com esparadrapos tapando buracos da quadra e goteiras devido a problemas no telhado. O ginásio continua interditado até hoje, e as vice-presidências de patrimônio e de quadra e salão buscam maneiras de viabilizar a necessária reforma.
Em recente entrevista ao programa Vasco Olímpico, da Rede Só Dá Vasco, o vice-presidente de desportos de quadra e salão, Ricardo Leon Haddad, falou sobre a reforma. Em princípio, ele falou sobre o principal problema, cuja solução ainda está sendo procurada: a reforma do piso, que é muito antigo (última reforma no ginásio, que foi inaugurado em 1956 foi entregue em 2000), e, devido a seu estado, o clube descartou apenas tapar os buracos.
- A gente avaliou e estava tentando reformar o telhado como está, com certa dificuldade porque tudo ali é muito antigo. O vice-presidente de engenharia, Manuel Santos, já chamou duas empresas de engenharia para fazer uma avaliação e dar um orçamento melhor. A gente ia começar a reforma, mas ele achou por bem pedir um orçamento melhor, porque pode ser que seja mais barato a gente trocar o telhado todo. Então estou aguardando esse orçamento.
Em seguida, o vice-presidente falou sobre a reforma do piso, que já está encaminhada, uma vez que uma dívida da Recoma, empresa responsável também por quadras esportivas fará com que ela banque essa troca. Um detalhe é que o clube pretende aumentar a quadra. Seu tamanho (38m x 17m) impede que seja usada em partidas da Liga Nacional de futsal. Entretanto, a estrutura do ginásio é um complicador difícil de ser superado, afinal a arquibancada teria que ser recuada - e o ginásio já é de pequena capacidade e acanhado, encravado num canto da sede de São Januário. Ricardo também falou que, por conta da qualidade do piso a ser colocado, a reforma do telhado foi repensada no sentido de não ser paliativa. Tapar buracos deu lugar à necessidade de uma troca do telhado.
- A gente realmente tem um piso da Recoma, a Recoma tem que nos dar esse piso, até por isso que a gente está querendo avaliar melhor o telhado. Porque não adianta a gente reformar um pouco e depois começar a vazar de novo, e a gente perder o piso, que é um investimento alto que a gente ganhou. Então achamos por bem fazer uma avaliação melhor, e vamos tentar ver se a gente consegue aumentar a quadra também, mas isso é um pouco menos provável. O certo mesmo é que a gente deve reformar mesmo o telhado, trocar mesmo telhado, e não tapa buraco, que era o que a gente iria fazer inicialmente, porque o que a gente vai colocar embaixo é de valor e a gente pode acabar perdendo de alguma forma.
Em recente entrevista ao site Globoesporte.com, o vice-presidente de patrimônio, Manuel Santos, falou sobre a dificuldade de o tamanho da quadra ser aumentado.
- Uma intervenção como essa teria que mexer também na estrutura da arquibancada. Seria uma obra difícil e ainda não decidimos se vamos executá-la.
Com a detecção de que a reforma do telhado é bem mais complicada, o otimismo de Leon Haddad, que outrora havia dito que o ginásio seria entregue já em abril deste ano, desse lugar à cautela.
- Estamos aguardando o orçamento, ainda não temos previsão. Eu tinha falado inicialmente que acreditava em final de abril, mas, como a gente se viu obrigado a não fazer só a operação tapa-buraco, digamos assim, só fazer a reforma do que está lá, a gente vai ter que aguardar mais. Mas eu acredito que no outro semestre... Vamos ver, depende do que a gente vai definir da reforma. Se revolver tirar e colocar tudo de novo a gente vai demorar um pouquinho mais, mas acho que no segundo semestre a gente já consegue usar o ginásio.
Para finalizar, o vice-presidente de desportos de quadra e salão comentou sobre a falta que faz o ginásio, mesmo que a estrutura de quadras do clube seja boa (três quadras auxiliares e um ginásio secundário, o Forninho, reinaugurado em 2011).
- Mais do que ninguém, o que a gente mais quer é usar o ginásio, porque jogar em casa é primordial. A gente está jogando na quadra externa [no futsal], mas não é a mesma coisa, a torcida não se manifesta do mesmo jeito, tem aquela coisa da pressão. Então a gente quer muito voltar a usar o ginásio, mas realmente tem que haver essa reforma lá.
Na citada entrevista ao Globoesporte.com, Manuel deu mais detalhes da reforma, falando das dificuldades e também dando uma previsão de entrega, muito mais audaz do que a de Ricardo Leon.
- Estamos fazendo o orçamento, que está um pouco complicado porque temos que achar soluções para alguns problemas crônicos encontrados no ginásio. Temos fazer obras que resolvam de vez os problemas e não aquelas intervenções básicas, que você precisa mexer de novo um ou dois anos depois. Apesar das dificuldades, planejamos reabrir o ginásio até o meio do ano - contou.
Enquanto isso, as escolinhas e as modalidades de quadra e salão do clube (vôlei, futsal e basquete) são prejudicadas. Entretanto, a entrega da prometida reforma tem tudo para prover uma melhora substancial nessas modalidades.
Com informações do programa \"Vasco Olímpico\", da Rede Só Dá Vasco
Por João Luiz Mota
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