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Vitor Roma comenta comércio de produtos piratas no entorno de São Januário

Vitor Roma @vm_roma

Hj participei de uma discussão sobre o uso indevido da marca Vasco, e sem fazer julgamento de valor, gostaria de discutir outra questão : o comércio de produtos piratas no entorno de Sao Januário. Fiquei muito preocupado ao ler, na discussão, que "temos que acabar com aquilo".

A função social do Vasco precede o profissionalismo e a gestão , fatores tão necessários ao Vasco neste momento da "nossa vida". Sem gestão e sem profissionalismo não iremos avançar, não iremos recuperar o protagonismo já perdido. Ficamos para trás, já é difícil recuperar.

Entretanto devemos ser capazes de unir a necessidade do profissionalismo com nossa função social. E se engana quem pensa que isso "não dá dinheiro". Isso dá muito dinheiro. Porque a imagem de um clube social atrai investidores, parceiros, e admiradores (cc @freud_ironico)

A solução para o comércio de produtos piratas em SJ não é "acabar com ele", matando o trabalho de inúmeros moradores das comunidades próximas ao Vasco. A solução é incorporar aquele comércio, dando condições com produtos oficiais de padrão diferenciado, deles trabalharem.

É um projeto da @Confraria_Vasco. Desenvolver produtos licenciados e incluir aqueles trabalhadores humildes no organismo do novo estádio de SJ, mantendo a função social que nos faz diferentes e também remunerando o clube e sua marca.

Até porque nossa torcida é essencialmente humilde, tem dificuldades de comprar uma camisa oficial que custa 250 reais. E hoje ela só é atendida por produtos piratas, claro! Dá para fazer. É só arregaçar as mangas!

Fonte: Twitter do presidente da Confraria Vascaína, Vitor Roma