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Vice jurídico do Vasco comenta sobre nova derrota de Leandro Amaral na justi

O vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, fala sobre a última derrota que o atacante Leandro Amaral, através do seu advogado Heraldo Panhoca, sofreu na tentativa de se desvincular do Vasco, com o qual tem contrato até 14/12/2008.

"O Tribunal Superior do Trabalho em Brasília hoje proferiu uma decisão do corregedor, ministro João Oreste Dalazen, indeferindo uma liminar pretendida pelo atleta Leandro Amaral, em uma reclamação correcional, onde ele pretendia a modificação das decisões proferidas no Rio de Janeiro, no seu processo que ele move contra o Vasco. Nessa decisão, com o indeferimento dessa liminar, fica mantido o contrato de trabalho até então vigente com o Vasco da Gama, reconhecendo que aquela opção [renovação automática] era válida e a atitude do Vasco da Gama foi correta", disse ao repórter Wagner Menezes, no programa "Show do Apolinho", da Rádio Tupi.

PRÓXIMO PASSO

"Sinceramente, não sei dizer. Ele já entrou, me parece, com cinco medidas para tentar modificar essa decisão de primeira instância. É uma situação inusitada. Nos meus trinta e tantos anos de Justiça do Trabalho, nunca presenciei isso. Mas respeito a parte contrária. Quero enaltecer o trabalho muito bem feito pelo nosso representante em Brasília, o Dr. Maurício Correa da Veiga, um jovem advogado, que fez um trabalho muito bem feito e conseguiu esse êxito total no processo".

RETORNO DE LEANDRO AO VASCO

"O Vasco não tem problema nenhum, desde o início manteve a sua posição de transparência no contrato que firmou com o jogador, um contrato de total realidade. Continuamos respeitando a posição do Leandro de tentar buscar o direito dele, mas acho que já está na hora de ele se conscientizar e voltar a se apresentar no Vasco da Gama para tocar a sua vida e verificar como é que ele vai cumprir o contrato de trabalho que ele firmou com o Vasco da Gama".

NOVO RECURSO DO JOGADOR

"Acho muito difícil. Além do Tribunal Superior do Trabalho, só vejo o Supremo Tribunal Federal, mas não é para medidas como essa. Mas tenho que respeitar a outra parte, o ilustre advogado que assistiu ao Leandro. Ele pode tentar a medida que achar conveniente, mas o Vasco estará sempre atento e de plantão. Estávamos com três advogado já de plantão em Brasília aguardando até que ele chegasse. Quando ele chegou, nossos advogados já estavam lá de plantão. Vamos continuar no nosso plantão, até que o Leandro se conscientize e volte para trabalhar".

Fonte: Vasco Expresso