Futebol

Vice jurídico diz que Vasco apoiará Bernardo e descarta rescisão

Bernardo não corre risco de ter o contrato rescindido com o Vasco. Esta, ao menos por ora, é a decisão da direção comandada pelo presidente Eurico Miranda. De acordo com o vice-presidente jurídico Paulo Reis, a punição ao atleta ficará restrita à suspensão de treinos e jogos além de multa. O clube promete dar todo suporte necessário ao jogador envolvido em suspeita de agressão à antiga namorada.  

Foi na terça-feira que o Cruz-Maltino anunciou a suspensão do contrato de Bernardo. Em entrevista coletiva, o gerente de futebol, Paulo Angioni, disse que o atleta não iria integrar a delegação que viajaria a Mangaratiba - o clube carioca treinará na Costa Verde até o confronto com o Cruzeiro, sábado, em São Januário. O afastamento foi motivado por discussão com torcedores em uma rede social e as acusações de ameaça, injúria e lesão feitas por Patricia Mello, sua ex-namorada. A rescisão, na oportunidade, não foi negada por Angioni.  

- Não há interesse em rescindir o contrato do Bernardo. É a nossa avaliação. Existe a punição, algo normal em qualquer relação de trabalho. Cometeu irregularidade, foi punido. O Vasco sempre deu suporte ao Bernardo e a todos seus funcionários. Não será diferente agora. Ajudaremos em tudo que ele quiser, em tudo que ele precisar. Seja jurídico, médico... – explicou Paulo Reis.  

De acordo com o vice jurídico, a suspensão é por tempo indeterminado. Não há nenhuma previsão de quando o jogador voltará a trabalhar em São Januário. Paulo Reis negou que o Vasco tenha sido procurado pela Polícia Civil, que investiga as acusações feitas por Patricia Mello.   

- Isso é algo da vida pessoal dele e dela. Caso seja necessário, prestaremos esclarecimentos. Mas, para o Vasco, o jogador está suspenso - completou o dirigente.  

O contrato de Bernardo com o clube vai até o fim do ano. Havia a expectativa do retorno de investimento feito no fim de 2011 - no final daquela temporada, o Vasco pagou R$ 4 milhões pela compra do jogador do Cruzeiro. O clube tem 50% dos direitos econômicos - o restante é dividido entre seus ex-representantes (25%) e ainda o Cruzeiro (25%), clube que o revelou.

Fonte: ge