Futebol

Versatilidade de Diego Souza vira arma no Vasco

A chegada foi uma aposta.

Após os primeiros jogos, começaram a surgir questionamentos. Mas Diego Souza evoluiu física e tecnicamente, tornando-se determinante para o técnico Ricardo Gomes no Vasco. A disposição com a melhor forma se transformou em versatilidade, e durante as partidas o meia não se limita à sua área do campo. Um levantamento feito pelo L! (veja abaixo) mostra que sua participação se divide quase igualmente em todos os setores da intermediária defensiva para frente. Assim tornou-se armaimportante na conquista da Copa do Brasil. Fato que a torcida espera que se mantenha no Brasileiro.

Contratado para ser o camisa 10, armando as jogadas ao lado de Felipe, Diego Souza foi improvisado logo na estreia, contra o Botafogo, pela Taça Rio. Jogou como centroavante, ao lado de Eder Luis. Durante alguns jogos, principalmente nas fases decisivas da Copa do Brasil, até ajudando na defesa ele se fez útil.

No meio de campo, todos os cantos têm a marca das travas da chuteira de Diego Souza. Pelos lados ele arma. Mais centralizado, o forte são as arrancadas e a marcação, além dos passes certeiros, como o direcionado a Eder Luis, que gerou o primeiro gol no segundo jogo da final contra o Coritiba, no Couto Pereira.

Os quatro gols marcados desde a chegada a São Januário dão um panorama da versatilidade do meia: três dentro da área (um contra o Botafogo e dois diante doAvaí) e um de fora (Atlético-PR). As finalizações de longe, que sempre marcaram presença na carreira, não chegam a ser o forte na Colina.

A preocupação no início do ano era a contratação de um meia de criação. Mas os dirigentes levaram para São Januário um jogador com a capacidade de carregar quase todos os números às costas.

Pausa ajudou a engrenar
Assim que chegou ao Vasco, Diego Souza não conseguiu ter o rendimento que os torcedores esperavam. O técnico Ricardo Gomes chegou a reconhecer publicamente que o jogador não repetia os seus melhores dias e ressaltou que ele precisaria de tempo.

Assim, o comandante decidiu poupá-lo da partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Náutico, e fazer um trabalho físico intensivo, com alguns treinos especiais. Após esta pequena parada, Diego Souza já mostrou evolução logo na semifinal da Taça Rio, contra o Olaria, e foi sendo mais decisivo a cada jogo, até ser um dos protagonistas do título da Copa do Brasil.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance