Futebol

Velho problema vascaíno volta a aparecer e time fica no 2 a 2 com o Furacão

Como explicar o empate do Vasco em 2 a 2 com o Atlético-PR num jogo incrível com São Januário lotado? Parece que a resposta está mais uma vez na sua defesa, que entrou em campo como a mais vazada do Brasileiro, com 62 gols, e que voltou a mostrar a tão badalada fragilidade, tomando mais dois deles,umnuma autêntica linha de passe, e outro graças a um misto de desatenção e desarrumação que permitiu a Pedro Oldoni, num contra-ataque, fazer 2 a 1. A sorte do Vasco é que seu time jamais se entrega e que o ataque – especialmente Madson, o melhor em campo – acaba compensando as bobagens da retaguarda. Haja coração.

O Vasco, muito incentivado pela torcida, saiu atacando, mas foi surpreendido pelo Atlético, que não se limitava à defesa, e que chegou a ter duas ótimas chances, ambas com Pedro Oldoni. Logo, o time da casa passou a forçar pela direita, aproveitando o espaço generoso que o adversário oferecia. E foi exatamente por aquele setor que saiu o primeiro gol, com Valmir.

O Vasco teve grande oportunidade para liquidar, mas Alex Teixeira chutou em cima da zaga. Aí a defesa cruzmaltina voltou a se atrapalhar, e o empate veio com Julio dos Santos.

O time carioca regressou sem Edmundo, machucado, mas disposto a retomar o ritmo inicial, e por pouco não marcou, em chutes de Madson e Mateus. No entanto, deu outra tremenda bobeada, permitindo a Pedro Oldoni bater cruzado para fazer 2 a 1, com a colaboração de Rafael.

O Vasco saiu desesperado atrás do segundo gol, na pressão, e perdeu boas oportunidades, mas deixou espaços para o Atlético, que também desperdiçou outras três delas, excelentes. Logo, acabou castigado com o gol de empate de Madson restando quatro minutos. Para os cruzmaltinos, enfim, dos males o menor.

Fonte: Coluna de Roberto Assaf