Veja o que disse assessor do Vasco sobre local do clássico contra o rival
Representantes da Ferj, do Flamengo e do Vasco se reuniram na manhã desta quinta-feira em Volta Redonda para tratar com autoridades locais sobre a realização do clássico marcado para o próximo sábado e válido pela semifinal da Taça Guanabara. Foram definidos os setores de cada torcida no estádio Raulino de Oliveira e determinado que o setor das cadeiras, com cerca de 800 lugares, será misto.
Foi acordado também o auxílio do Gepe, que mandará efetivo de 140 homens, e da Polícia Militar, que ainda vai definir o número porque precisa se redistribuir por conta do carnaval. A Polícia Rodoviária Federal fará escolta das torcidas na Dutra e a segurança nos restaurantes e lanchonetes no caminho.
Felipe Moura de Araújo, administrador do estádio, falou sobre os acessos no dia da partida.
- Nós temos dois acessos. Os acessos amarelo e azul serão exclusivos pra torcida do Flamengo, e o verde e o laranja pra torcida do Vasco. As bilheterias do estádio vão abrir a partir das 9h da manhã de sábado. No acesso branco, às cadeiras especiais, também haverá separação de torcida, em contato com as arquibancadas dos respectivos lados.
Veja o que disseram os representantes dos clubes:
Cláudio Tavares, coordenador financeiro do Flamengo
- O Flamengo vai respeitar uma posição da Polícia Militar e da Justiça. Nós queríamos que o jogo fosse no Engenhão. Mas, vindo aqui para Volta Redonda, vamos jogar e cumprir o que for definido.
Ricardo Vasconcelos, assessor especial da presidência do Vasco
- A gente teve que se adaptar a uma decisão da falta de garantia da polícia. Depois, até com torcida única, eles sinalizaram que não tinha condições de dar essa garantia no Engenhão. E tivemos que trocar. A solução encontrada, para que não tivesse prejuízo pra rodada, foi Volta Redonda. Da nossa parte, cabe tentar fazer acontecer. Não que Volta Redonda não tenha estrutura, muito pelo contrário, mas o curto espaço de tempo leva a uma porção de decisões imediatas. A gente tem que fazer acontecer. A gente encarou isso daí com tranquilidade. Todos estão colaborando, desde a parte da prefeitura, a federação, os dois clubes, e a gente tem que ser parceiro nessa empreitada, porque não tem outro jeito. Em menos de 72 horas, nós tivemos que mudar o local de uma partida, de um clássico, que não é um jogo comum. Obviamente, se fosse no Engenhão, de acordo com o que já estava programado, a gente poderia fazer com mais tranquilidade. A responsabilidade é toda da polícia, de fazer esse jogo aqui. O Vasco se exime de qualquer responsabilidade.
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