Futebol
Com apenas 17 anos, o entrevistado de hoje do Blog CRVG (www.blogcrvg.com) é considerado a maior promessa das categorias de base do Vasco. Além disso, é figura certa na seleção brasileira desde a categoria sub-15.
O bom futebol de Guilherme Costa já despertou o interesse de clubes europeus, fizeram algumas pessoas compará-lo a Kaká e geraram a hipótese de colocá-lo no time profissional. Sem dúvidas, é um garoto promissor.
Em nossa entrevista, o meia fala sobre o início da carreira, assédio de outros clubes, ídolos no futebol e muito mais.
Confira o bate-papo completo com Guilherme Costa:
Quando tinha 10 anos de idade, você fez um teste no Flamengo e foi aprovado, porém, não quis jogar no clube. Por que desistiu de jogar na Gávea? Seria amor ao Vasco?
Além do amor pelo Vasco, foi por eu ser muito novo e não está preparado ainda. Mas o amor pelo Vasco pesou um pouco sim.
Em seu primeiro ano jogando pelo Vasco, você conquistou o Campeonato Carioca sub-12. Em 2007, disputou o Estadual na categoria mirim e marcou 29 gols, ajudando a equipe a conquistar o título. Qual a importância dessas conquistas logo no começo da carreira?
Teve importância muito grande pra mim, pois deu uma visibilidade muito grande, me proporcionando a oportunidade de ir pra seleção.
Ao longo de sua carreira, você mudou de posição. Jogou de atacante e meio-campo. Por que passou por essas mudanças? Onde prefere jogar?
Prefiro jogar na minha posição de origem (meio-campo), mas na época o treinador Marcos Alexandre achou melhor me usar de atacante e fui muito bem nessa posição, e hoje agradeço a ele por eu saber jogar em mais de uma posição.
Para algumas pessoas, suas características de jogo lembram o futebol do Kaká. Você também acha isso?
Acho que lembra sim pela objetividade, em algumas arrancadas, mas não gosto de ficar comparando muito.
Recentemente, o Vasco cogitou intregá-lo ao elenco profissional. Como deve estar preparado para aproveitar uma possível chance?
Acho que tudo tem que ser no seu momento certo, se eu for fazendo alguns treinos antes pra ver como é, pra sentir aos poucos a diferença. Mas deixa acontecer e quando for pra ser, eu tenho que estar bem preparado fisicamente e psicologicamente pra aproveitar a chance.
Mesmo o Vasco não tendo conquistado o título do Future Champions, você se saiu bem e foi o destaque do time. Como avalia a participação do Gigante da Colina na competição? O que acha que faltou para o triunfo? Como foi ter sido, apesar da derrota, o destaque da equipe?
Acho que não adianta muito ser o destaque do time e não ser campeão, mas o campeonato foi uma experiência nova para o nosso time, enfrentamos times estrangeiros e nos saímos bem. Perdemos em um clássico contra o Cruzeiro, tínhamos plenas condições de ganhar, mas futebol ganha quem souber aproveitar suas melhores oportunidades e o Cruzeiro foi feliz.
Em 2010, você foi assediado por Chelsea-ING e Porto-POR, porém, permaneceu no Vasco e pouco tempo depois assinou um contrato profissional com o clube. O que pesou na decisão de continuar em São Januário? E qual foi a sensação de ser sondado por grandes equipes?
É bom saber que times estrangeiros ficaram interessados no meu futebol, ainda mais com o tamanho desses times. Mas eu achei justo ficar no Vasco, tentar fazer uma carreira aqui e quem sabe lá na frente sair do país.
Alex Teixeira e Philippe Coutinho são exemplos de jogadores que deixaram o Vasco ainda novos. Você pensa em sair do Vasco e jogar em um clube europeu futuramente?
Penso sim, mas primeiro eu quero tentar fazer meu nome aqui dentro do Vasco.
Tem algum jogador do elenco profissional do Vasco que você admira?
Fellipe Bastos, admiro bastante o futebol dele e também sua humildade. Um dia estava almoçando com minha família, e o encontrei com a esposa, fui falar com ele e me tratou super bem. Merece estar onde está.
E no futebol mundial, em quem se espelha?
Me espelho bastante no próprio Kaká, ele é um exemplo de profissional e de pessoa!
Um fato curioso aconteceu recentemente. Quando defendia a seleção, você enfrentou o Vasco em um amistoso e marcou um gol. Como foi esse momento diferente pra você?
É diferente sim fazer gol literalmente no meu time, jogo junto com todos os meninos, sou amigo de todos eles, e curioso também é que o gol foi de pênalti e o goleiro Diego treina pênalti comigo no Vasco e sabe onde eu bato, mas eu consegui deslocá-lo e fazer o gol (risos).
Desde a categoria sub-15, você é presença certa na seleção. Já se imagina jogando pela seleção principal?
Me imagino sim, é um sonho de todo atleta e devo continuar trabalhando forte para quando surgir a oportunidade eu poder agarrá-la.
Você é considerado a maior promessa da base do Vasco. Como lida com esse \"rótulo\"? Acha que isso pode atrapalhar? O que fazer para que não atrapalhe?
Posso ser considerado a maior promessa, mas eu não posso deixar com que isso me atrapalhe, não deixando subir a cabeça e continuar fazendo o meu trabalho assim como quando não era promessa, que assim eu vou chegar em algum lugar.
O que o Vasco representa pra você?
Representa muita coisa, tudo o que eu tenho hoje na vida profissional eu devo ao Vasco, que abriu as portas pra mim e foi a vitrine pra eu estar aqui na seleção.
Pra terminar, deixe uma mensagem para a torcida do Vasco.
Podem esperar de mim bastante vontade, garra e amor com a camisa vascaína.
Siga o perfil de Guilherme Costa no Twitter: @guiilhermecost
Vídeo com lances do jogadores pelo infantil do Vasco:
Fonte: Blog CRVG
Veja entrevista com o promissor vascaíno Guilherme Costa
Com apenas 17 anos, o entrevistado de hoje do Blog CRVG (www.blogcrvg.com) é considerado a maior promessa das categorias de base do Vasco. Além disso, é figura certa na seleção brasileira desde a categoria sub-15.
O bom futebol de Guilherme Costa já despertou o interesse de clubes europeus, fizeram algumas pessoas compará-lo a Kaká e geraram a hipótese de colocá-lo no time profissional. Sem dúvidas, é um garoto promissor.
Em nossa entrevista, o meia fala sobre o início da carreira, assédio de outros clubes, ídolos no futebol e muito mais.
Confira o bate-papo completo com Guilherme Costa:
Quando tinha 10 anos de idade, você fez um teste no Flamengo e foi aprovado, porém, não quis jogar no clube. Por que desistiu de jogar na Gávea? Seria amor ao Vasco?
Além do amor pelo Vasco, foi por eu ser muito novo e não está preparado ainda. Mas o amor pelo Vasco pesou um pouco sim.
Em seu primeiro ano jogando pelo Vasco, você conquistou o Campeonato Carioca sub-12. Em 2007, disputou o Estadual na categoria mirim e marcou 29 gols, ajudando a equipe a conquistar o título. Qual a importância dessas conquistas logo no começo da carreira?
Teve importância muito grande pra mim, pois deu uma visibilidade muito grande, me proporcionando a oportunidade de ir pra seleção.
Ao longo de sua carreira, você mudou de posição. Jogou de atacante e meio-campo. Por que passou por essas mudanças? Onde prefere jogar?
Prefiro jogar na minha posição de origem (meio-campo), mas na época o treinador Marcos Alexandre achou melhor me usar de atacante e fui muito bem nessa posição, e hoje agradeço a ele por eu saber jogar em mais de uma posição.
Para algumas pessoas, suas características de jogo lembram o futebol do Kaká. Você também acha isso?
Acho que lembra sim pela objetividade, em algumas arrancadas, mas não gosto de ficar comparando muito.
Recentemente, o Vasco cogitou intregá-lo ao elenco profissional. Como deve estar preparado para aproveitar uma possível chance?
Acho que tudo tem que ser no seu momento certo, se eu for fazendo alguns treinos antes pra ver como é, pra sentir aos poucos a diferença. Mas deixa acontecer e quando for pra ser, eu tenho que estar bem preparado fisicamente e psicologicamente pra aproveitar a chance.
Mesmo o Vasco não tendo conquistado o título do Future Champions, você se saiu bem e foi o destaque do time. Como avalia a participação do Gigante da Colina na competição? O que acha que faltou para o triunfo? Como foi ter sido, apesar da derrota, o destaque da equipe?
Acho que não adianta muito ser o destaque do time e não ser campeão, mas o campeonato foi uma experiência nova para o nosso time, enfrentamos times estrangeiros e nos saímos bem. Perdemos em um clássico contra o Cruzeiro, tínhamos plenas condições de ganhar, mas futebol ganha quem souber aproveitar suas melhores oportunidades e o Cruzeiro foi feliz.
Em 2010, você foi assediado por Chelsea-ING e Porto-POR, porém, permaneceu no Vasco e pouco tempo depois assinou um contrato profissional com o clube. O que pesou na decisão de continuar em São Januário? E qual foi a sensação de ser sondado por grandes equipes?
É bom saber que times estrangeiros ficaram interessados no meu futebol, ainda mais com o tamanho desses times. Mas eu achei justo ficar no Vasco, tentar fazer uma carreira aqui e quem sabe lá na frente sair do país.
Alex Teixeira e Philippe Coutinho são exemplos de jogadores que deixaram o Vasco ainda novos. Você pensa em sair do Vasco e jogar em um clube europeu futuramente?
Penso sim, mas primeiro eu quero tentar fazer meu nome aqui dentro do Vasco.
Tem algum jogador do elenco profissional do Vasco que você admira?
Fellipe Bastos, admiro bastante o futebol dele e também sua humildade. Um dia estava almoçando com minha família, e o encontrei com a esposa, fui falar com ele e me tratou super bem. Merece estar onde está.
E no futebol mundial, em quem se espelha?
Me espelho bastante no próprio Kaká, ele é um exemplo de profissional e de pessoa!
Um fato curioso aconteceu recentemente. Quando defendia a seleção, você enfrentou o Vasco em um amistoso e marcou um gol. Como foi esse momento diferente pra você?
É diferente sim fazer gol literalmente no meu time, jogo junto com todos os meninos, sou amigo de todos eles, e curioso também é que o gol foi de pênalti e o goleiro Diego treina pênalti comigo no Vasco e sabe onde eu bato, mas eu consegui deslocá-lo e fazer o gol (risos).
Desde a categoria sub-15, você é presença certa na seleção. Já se imagina jogando pela seleção principal?
Me imagino sim, é um sonho de todo atleta e devo continuar trabalhando forte para quando surgir a oportunidade eu poder agarrá-la.
Você é considerado a maior promessa da base do Vasco. Como lida com esse \"rótulo\"? Acha que isso pode atrapalhar? O que fazer para que não atrapalhe?
Posso ser considerado a maior promessa, mas eu não posso deixar com que isso me atrapalhe, não deixando subir a cabeça e continuar fazendo o meu trabalho assim como quando não era promessa, que assim eu vou chegar em algum lugar.
O que o Vasco representa pra você?
Representa muita coisa, tudo o que eu tenho hoje na vida profissional eu devo ao Vasco, que abriu as portas pra mim e foi a vitrine pra eu estar aqui na seleção.
Pra terminar, deixe uma mensagem para a torcida do Vasco.
Podem esperar de mim bastante vontade, garra e amor com a camisa vascaína.
Siga o perfil de Guilherme Costa no Twitter: @guiilhermecost
Vídeo com lances do jogadores pelo infantil do Vasco:
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