Veja as curiosidades do jogo Avaí 1 x 1 Vasco
A manhã fria de Floripa logo esquentou quando a bola rolou para Avaí e Vasco neste domingo. Na Ressacada, o que não faltou foi emoção, pênaltis, cartões e polêmicas. O resultado, porém, não chegou a ser bom, já que o Vasco permaneceu na penúltima colocação, agora a quatro pontos de deixar o Z-4. E teve de tudo. Logo no início, gol de Julio dos Santos foi bem anulado pela arbitragem. Depois, a bateu nos dois braços de Marquinhos, e Nenê fez o gol do Vasco ao cobrar pênalti. Logo em seguida, Jorge Henrique foi derrubado dentro da área, e o árbitro não marcou a penalidade. O atacante ainda apareceu ao dar belo drible, deixar o campo de maca e ser expulso já no banco de reservas.
E o pênalti também apareceu para o outro lado. O árbitro viu a bola bater na mão de Madson dentro da área. O lance, no entanto, teria sido fora. A jogada gerou muita reclamação por parte dos vascaínos e mostrou uma faceta ainda desconhecida do técnico Jorginho, que saiu da linha ao reclamar.
O jogo serviu para consolidar ainda o posto do Vasco como o time que mais recebeu cartões vermelhos neste Brasileiro. Com o de Jorge Henrique e o de Rafael Silva - o terceiro dele -, já são 12 expulsões vascaínas na competição.
NÃO VALEU
O Vasco começou a partida a todo vapor, com amplo domínio sobre o Avaí e chegou a marcar logo aos sete minutos. Mas não valeu... No lance, Leandrão chutou na trave após passe de Andrezinho. Na sequência, o mesmo Andrezinho recuperou a bola e tocou de novo. Desta vez, Julio dos Santos marcou de cabeça. Mas, no momento do passe, o meia vascaíno estava fora do campo e o impedimento foi assinalado.
BRAÇOS AMIGOS
Aos 43 minutos de jogo, Leandrão entrou na área e teve a bola roubada por um carrinho de Marquinhos. A queda do atacante vascaíno não foi nada, mas a bola bateu nos dois braços do jogador do Avaí enquanto ele estava no chão. Pênalti marcado. Na cobrança, um minuto depois, Nenê tocou com categoria no canto direito do goleiro, que caiu para o outro lado. Gol do Vasco.
JORGE HENRIQUE EM QUATRO ATOS
Jorge Henrique foi um dos destaques do jogo, mas nem tanto pelo lado positivo. No primeiro tempo, o atacante errou passe, finalização, mas foi protagonista de um lance polêmico ocorrido logo após Nenê marcar de pênalti. Jorge Henrique foi derrubado por Nino Paraíba, e o árbitro marcou falta do vascaíno no que seria mais um pênalti a favor do Vasco. Na etapa final, o baixinho se redimiu ao dar um belo chapéu logo no início e arrancar aplausos da torcida. Mas parou por aí. Aos 16 minutos, ele deixou o campo de maca para entrada de Rafael Silva. E, aos 33, conseguiu ser expulso mesmo no banco por ter invadido o campo para reclamar do pênalti marcado por toque de Madson que teria sido fora da área.
POLÊMICA E... BOLA PARA FORA
Após ter um pênalti marcado e outro não, o Vasco viu ainda o árbitro Luís Teixeira Rocha assinalar pênalti para o Avaí. Após cobrança de falta, a bola bateu na mão de Madson, mas o lance teria sido fora da área. O árbitro não viu dessa maneira e gerou grande confusão. Os vascaínos reclamaram muito, e o jogo ficou cerca de quatro minutos parado. Na cobrança, porém, Léo Gamalho chutou forte, a bola subiu demais e foi para fora.
NOVA FACETA
E o lance do pênalti a favor do Avaí gerou tanta revolta que até o técnico Jorginho, religioso e sempre comedido, saiu da linha. O comandante cruz-maltino reclamou muito e foi até o banco do Avaí, chegando a discutir com o treinador rival, Gilson Kleina. Na entrevista após o jogo, Jorginho pediu desculpas pelo momento de explosão.
ATACANTE VERMELHO
Rafael Silva entrou no segundo tempo sob efeito suspensivo. Punido pelo STJD com quatro jogos por ter ofendido o árbitro do jogo contra o Atlético-MG, o atacante, que ainda teria mais três jogos a cumprir, levou cartão vermelho novamente. Neste domingo, ele se estranhou com Romário, do Avaí, e os dois foram colocados para fora. Foi a terceira expulsão de Rafael Silva no Brasileirão. Não à toa, o Vasco é o time que mais viu a cor vermelha do cartão na competição. Já são 12, contanto com a de Jorge Henrique no banco.
Fonte: ge