Futebol

Vasco vive dilema pela efetivação de Gaúcho

A questão envolvendo a efetivação ou não de Gaúcho no cargo de técnico do Vasco começa a dividir o clube.

Favorável a sua permanência por questões econômicas e efetivas, o presidente Roberto Dinamite defende a efetivação de seu ex-companheiro desde os tempos de juvenis, principalmente após as vitórias alcançadas sobre Fluminense e ASA-AL.

A corrente mais profissional, liderada por José Hamílton Mandarino, não desgosta da ideia, mas tem sérias dúvidas quanto à melhor estratégia a ser adotada para o Brasileiro.

Gaúcho tem vivência no futebol e no próprio Vasco, é a opção menos dispendiosa, mas pouco tem a dizer com relação à montagem de elencos e elaboração de plataformas de trabalho.

Num outro momento, com o departamento de futebol bem equipado e o time amadurecido, como aconteceu com Andrade no Flamengo, Gaúcho poderia, sim, ser uma opção bastante segura.

O que não é o caso do Vasco.

O time que claudicava com Vagner Mancini gastou nos últimos dois jogos o oxigênio poupado, pelo menos, nos últimos cinco sob o comando do antigo treinador.

O que não significa dizer que será assim no Brasileiro.

E é neste ponto que reside a insegurança de parte da diretoria: teria o ainda inexpressivo Gaúcho competência para suportar a pressão depois de um ou dois tropeços?

Até que ponto a aposta, num momento desses, colocaria em risco o trabalho de reestruturação?

O dilema persiste.

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