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VASCO VENCE O NÁUTICO E ASSUME A VICE-LIDERANÇA

Demorou 11 longas rodadas, mas enfim o Vasco está de volta ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Na noite desta terça-feira, em jogo adiado da quinta rodada, o Cruz-Maltino venceu o Náutico e a estreia inspirada de Júlio César, que evitou uma goleada na Arena Pernambuco. O placar final de 1 a 0 foi magro, o gol marcado por Dakson foi meio que sem querer - numa jogada com furadas e desvio no chute -, mas foi o suficiente para o time de Adilson Batista alcançar sua primeira trinca dentro do torneio, pegar o elevador, ultrapassar Joinville, América-MG e Luverdense e virar o vice-líder com 28 pontos, só três atrás do Ceará. Já o Timbu não dá folga à crise e, apesar de permanecer em 15º lugar com 18 pontos, entrará em campo na próxima rodada sob o risco de entrar na zona de rebaixamento. Anunciado horas antes do jogo como o novo técnico da equipe, Dado Cavalcanti acompanhou o duelo do estádio e viu que vai ter muito trabalho.

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O público de 9.417 na Arena Pernambuco viu um duelo de pouca inspiração e muita truculência: foram 12 cartões amarelos ao todo aplicados pelo árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva, sendo dois para o expulso Cañete - outro estreante da noite. O Vasco terá a chance de virar o líder do campeonato já na próxima rodada, quando enfrenta o Ceará, às 16h20 (de Brasília) deste sábado, em São Januário. No mesmo dia e horário, o Náutico visita o Luverdense na Arena Pantanal, ameaçado pelo Z-4.

Domínio e golpe de sorte

"Só recuamos diante de Deus" dizia a mensagem em uma faixa da torcida do Náutico. Mas em campo, os mortais vascaínos não deixam o Timbu sair do campo de defesa. Com o aniversariante Kleber, Dakson e Douglas se movimentando bem, foi um massacre para cima do estreante Júlio César, ex-Corinthians, que fez seis grandes defesas em todo o jogo e evitou uma goleada. Só não fez milagre e acabou vencido por um golpe de sorte logo no início da partida. Aos seis minutos, foi o bizarro que deu certo: Furada de Aranda na hora de chutar, furada de Mario Risso na hora de afastar, finalização fraca de Dakson e desvio crucial de Gilmak que tirou qualquer chance do goleiro.

O gol pode etr sido numa pitada de sorte, mas o domínio territorial do vasco deixava claro a superioridade entre as equipes. Tanto que o goleiro Douglas Silva, que voltou a jogar depois de mais de dois meses por conta de um problema familiar do titular Martín Silva, só foi exigido uma única vez em todos os 90 minutos. Foi no lance final do primeiro tempo, num raro vacilo da zaga vascaína, que deixou Tadeu livre para cabecear no centro do gol. Mesmo com um certo susto, Diogo salvou em dois tempos.

A entrada de Tadeu antes dos 30 minutos de bola rolando mostrou o desespero dos anfitriões, que passaram a tentar explorar a altura avantajada nas bolas aéreas. Nada que deu resultado. Em campo, Sassá era quem mais corria no ataque, mas nada pôde fazer sozinho e deixou o campo "morto" durante a etapa final, segundo suas próprias palavras. Outros jogadores do Timbu, aliás, acusaram cãibras e o despraparo físico. O empate teria que ser no abafa, mas no melhor momento do time o outro estreante do dia Cañete foi expulso, eliminando qualquer chance de reação.

Fonte: ge