Vasco vence o Boavista e se aproxima de classificação para a semifinal

O Vasco deu um importante passo para a classificação. Nesta quinta-feira, a vitória de 1 a 0 foi no esforço, com o campo extremamente molhado em São Januário. A forte chuva atrasou o apito inicial em 18 minutos.

- Feliz pelo resultado, sabíamos que seria difícil depois da chuva. Para um zagueiro tirar uma bola como essa, é como um gol - disse o zagueiro Rafael Marques, que evitou o empate no fim.

O campo pesado deixou o jogo feio. Os passes precisavam ser feito por cima, pois a bola não rolava mais do que três metros. Poucas eram as chances de gol, e ficou claro que uma joga de bola parada seria a maneira mais fácil de algum time abrir o placar. E foi, mais ou menos, isso que aconteceu.

Aos 18, a zaga do Boavista tirou uma bola que foi alçada na área em cobrança de falta, e o rebote caiu no pé de Escudero, que encontrou Douglas livre na área. O volante tentou a primeira vez, Rafael espalmou, a bola tocou na trave e voltou no pé do mesmo Douglas, que chutou forte para fazer 1 a 0.

Após o gol, o Vasco diminuiu o ritmo, tentou valorizar a posse de bola, algo extremamente difícil com o campo encharcado. Atrás no placar, o Boavista atacava francamente quando tinha a posse, mas nenhum dos dois times conseguiu criar chances claras no ataque. O jogo estava feio.

Com o gramado mais seco no segundo tempo, o jogo melhorou tecnicamente permitindo uma imposição maior do time do Vasco. Nenê criava as principais jogadas, mas insistia no famoso “chuveirinho”, que Muriqui, sozinho na área, não conseguia levar vantagem sob os zagueiros.

Se as bolas aéreas não funcionavam, Pikachu aparecia por baixo. Aos 18, ele recebeu uma bola de Nenê perto da área, cortou para o meio, mas chutou em cima do goleiro.

A partir dos 30 minutos, o Boavista conseguiu ameaçar mais o Vasco. Erick Flores vinha comandando essa reação. Nos acréscimos, Rafael Marques salvou, de cabeça, o gol do empate. No fim, o Vasco sofreu, mas saboreou a segunda vitória em três jogos sob o comando de Milton Mendes.