Vasco teria tentado a contatação de Daniel Guedes
As inscrições para o Brasileiro foram encerradas na noite de terça-feira e o Vasco não conseguiu um meia convincente e um lateral-direito confiável.
Em sua derradeira tentativa, teve negado o empréstimo do santista Daniel Guedes, de 25 anos, que disputaria com Lenon uma vaga no time titular.
Sendo assim, vai para a reta final da competição com pelo menos sete jogadores envolvidos em casos de contusão e 12 com no máximo 21 anos.
Um cenário perigoso e que, neste particular, mostra o quão ruim é a gestão do departamento de futebol na administração Alexandre Campello.
Não à toa, é o único do Rio a chegar ao segundo semestre sem chance real de conquista em 2018, fato que o apequena e envergonha o torcedor.
Só para efeito de comparações, Botafogo e Fluminense, também envolvidos ao menos seguem na Sul-Americana.
Campello foi eleito no mais conturbado pleito da história do Vasco e está prestes a completar oito meses no cargo.
Mas ainda não conseguiu uma engrenagem eficiente na pasta mais importante do clube.
Comprometeu-se com aliados políticos que depois se transformaram em inimigos;
Apostou num vice de futebol sem o conhecimento da função;
E, atolado em mazelas política, administrativa e financeira, conduziu mal a montagem do seu "carro-chefe".
Primeiro contratou às pressas e sem convicção um executivo que jamais se fez presente por incompatibilidade com seu superior, estatutário.
Com a engrenagem mal azeitada, fez fraca campanha na Libertadores e acabou sem o vice, sem o executivo e sem o técnico - até então, seu maior trunfo.
Como se não bastasse, Campello perdeu a oportunidade de recontratar Rodrigo Caetano após o rompimento do compromisso com o Flamengo.
E ainda por cima escolheu para a pasta um executivo sem o tamanho do Vasco.
Uma lástima materializada pelos três técnicos que já comandaram o time nos últimos três meses, com média histórica de um a cada trinta dias.
Por mais que tenha os méritos de profissionalizar a estrutura e tentar arejar a imagem do clube, Campello deveria acabar com essa história de "comitê gestor".
E assumir de fato o comando do futebol.
Ou então entrega-lo a quem se mostre em condições de conduzi-lo.
O certo é que já passou da hora de o presidente vascaíno se mostrar atento à possibilidade de um quarto rebaixamento à Série B.
Ela é mais real do que se imagina e o Vasco não tem mais musculatura para suportar o peso de um novo fiasco desta ordem...
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra OnlineMais lidas
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