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Vasco tem parcelas do ato trabalhista suspensas temporariamente

Enquanto busca se adaptar aos problemas financeiros causados pela paralisação no futebol brasileiro, por conta da pandemia do Covid-19, o Vasco terá um alívio em suas despesas mensais. As parcelas do Ato Trabalhista foram suspensas temporariamente. O clube paga cerca de R$ 2 milhões mensais ao ato.

A suspensão das parcelas do Ato Trabalhista não é uma ação isolada do Vasco. O Botafogo também busca a suspensão temporária. O dinheiro que seria destinado ao ato será usado, durante a paralisação, para tentar pagar o quadro de funcionários e jogadores.

No ano passado, Vasco assinou um novo acordo de ato trabalhista, no qual concentrará o pagamento de dívidas. Desta forma, o clube tenta evitar penhoras na esfera trabalhista e pode organizar o fluxo de caixa.

Pelo acordo, o Vasco paga cerca de R$ 2 milhões mensais para quitar a dívida num prazo de seis anos. O dinheiro vem diretamente dos recebíveis que o clube tem direito em relação a cotas de televisão.

Lista inclui ídolos do Vasco

Atualmente, a lista do Ato Trabalhista conta com 181 nomes. Destas, cerca de metade (90 nomes) são ex-jogadores, ex-técnicos ou ex-funcionários do futebol.

Na fila, há jogadores que deixaram poucas lembranças, como os zagueiros André Ribeiro e Johnny e o lateral Carlos Cesar. A lista conta também com nomes mais conhecidos, como Nei, Elder Granja e Léo Moura. Só o processo do lateral já tem 17 anos.

Há também os ídolos, que ainda têm vínculo, não só afetivo, mas judicial com o clube, como Pedrinho, Felipe, Juninho, Edmundo e Viola. Somando, as dívidas trabalhistas com os cinco ultrapassa R$ 8 milhões.

Viola é, ao lado de Léo Moura, dono de um dos processos mais antigos na lista. Eles só perdem em tempo de espera para Fabio Mahseredjian, atual preparador físico da seleção brasileira, que aguarda desde o ano 2000 para receber R$ 105 mil do clube.

Fonte: ge