Torcida

Vasco tem multa por uso de laser reduzida

Na tarde desta quinta-feira, dia 8 de março, o Vasco conseguiu reduzir a pena de multa que recebeu no ano passado, devido ao uso de laser por parte da sua torcida em uma partida do Campeonato Brasileiro. O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) diminuiu o valor da punição, antes de R$ 10 mil, para R$ 5 mil.

O problema que originou tal processo aconteceu no dia 2 de outubro, data em que Vasco e Corinthians empataram por 2 a 2, em São Januário. Na ocasião, o árbitro Sandro Meira Ricci relatou em súmula, que foi obrigado a “paralisar a partida para requerer providências junto ao policiamento, em decorrência da utilização de laser”.

Após o relato do árbitro, a Procuradoria denunciou o clube carioca, que acabou punido, no dia 24 de outubro, com multa de R$ 10 mil, pela Primeira Comissão Disciplinar, de forma unânime. Após a sentença, o Vasco publicou uma nota em seu site oficial repudiando o tipo de comportamento de seus torcedores, com o intuito de prevenir novas punições ao clube.

Tentando reverter a multa aplicada em primeira instância, a advogada Luciana Lopes defendeu o Gigante da Colina. “Estamos fazendo uma campanha para conscientizar os torcedores. Não tem como saber se o laser utilizado foi pela torcida do Vasco. Não dá para saber se faz mal à saúde. Do contrário, não poderíamos ir a boates. Pedimos minoração da pena, pelo princípio da razoabilidade\", discursou a advogada.

Mesmo com a defesa, o procurador Paulo Schimitt seguiu com o pedido de punição ao clube. “Não é algo que não seja para se preocupar. O Vasco foi punido quatro vezes no artigo 213 do CBJD. É preciso que o tribunal continue fazendo o que tem feito. No momento em que o relator absolver, estaremos incentivando este tipo de expediente por parte dos torcedores. É perigoso e os clubes têm de ser responsáveis por estes atos”, destacou.

Sendo assim, os auditores do Pleno decidiram, por maioria dos votos, dar parcial provimento ao Vasco, reduzindo a multa de R$ 10 mil pela metade, para R$ 5 mil.

Fonte: Justiça Desportiva