Futebol

Vasco tem histórico de ótimos meias

Com a má fasé atravessada pelo meia Morais e o fraco desempenhos das outras opções do elenco do Vasco, o torcedor cruzmaltino volta seus olhos para o passado, primeiramente o mais recente, em busca de esperanças para a solução da crise criativa enfrentada pelo time comandado pelo técnico Antônio Lopes.

A diretoria vascaína também sinaliza a dois heróis recentes, filhos de São Januário, na busca por reforços: Pedrinho (atualmente sem clube) e Felipe (Al Sadd, Catar). Ambos integraram a equipe que, no final do século XX, deu ao Vasco um Estadual (1998), o bi-campeonato brasileiro (1997 e 2000), uma Copa Mercosul (2000) e uma Libertadores (1998).

Formando uma espécie de quarteto fantástico (Felipe atuava, à época, como lateral-esquerdo, sua posição de origem) com os atletas acima, Juninho Pernambucano (Lyon-FRA) e Ramon (Vitória-BA), integraram aquela equipe e suas boas atuações estão presentes na memória e no canto dos vascaínos nas arquibancadas.

Com passagens menos marcantes com relação aos títulos ganhos, mas em que se destacaram, os meias Marcelinho Carioca, que comandou o time que deu o último título ao Vasco - o Estadual de 2003 -, e Petkovic, que vestiu a camisa vascaína em 2002, 2003 e também 2004.

Antes destes, Geovani ganhou o apelido de Reizinho de São Januário (que Juninho Pernambucano também receberia posteriormente) após chegar ao clube com 18 anos no início da década de 1980 depois de se destacar pela Desportiva Ferroviária, do Espírito Santo. O jogador deixou o clube em 1989 e retornou em 1992 para permanecer por dois anos para ser campeão estadual em 1992 e 1993 (já o fora em 1987 e 1988).

Contudo, talvez o fundador da estirpe de meias que brilharam com a camisa do Vasco seja Danilo, o Príncipe. Extremamente habilidoso, ele comandou o Expresso da Vitória, dentre outras, na conquista do Sul-Americano de 1948, atuando como um misto de volante e armador.

Fonte: Lancenet!