Futebol

Vasco tem 4 meses para definir futuro de alguns emprestados

O Campeonato Brasileiro está apenas no início, mas o Vasco já demonstra preocupação com a formação do elenco para a próxima temporada. Com oito jogadores emprestados no grupo apenas até dezembro, o Cruzmaltino luta para evitar o possível desmanche e garantir peças importantes para a sequência do trabalho em 2014. Até por isso, o departamento de futebol estipulou quatro meses de prazo para definir as peças que interessam por uma renovação em São Januário.

Com o atacante André e ainda sem descartar integralmente a chegada de mais dois atletas do Cruzeiro envolvidos na venda de Dedé, o Vasco pode alcançar o número de dez jogadores emprestados até dezembro. Os laterais Elsinho e Yotún, o volante Fillipe Soutto, os meias Pedro Ken, Alisson e Fábio Lima, e o atacante Leonardo completam a lista.

Diante da crise financeira, a alternativa foi encontrada pela diretoria para remontar o elenco no final do ano passado. Sabedores do problema, os dirigentes já trabalham nos relatórios e pretendem antecipar ao máximo futuras negociações para que não seja necessário repetir a estratégia. O Vasco supera os outros três grandes clubes do Rio de Janeiro em número de emprestados.

Além das negociações antecipadas, o clube de São Januário aposta bastante na mescla com as categorias de base e na entrada de receitas para evitar novos problemas. Procurado pela reportagem, o diretor executivo de futebol René Simões reconheceu a dificuldade do tema e deixou claro o plano do Vasco para o futuro do elenco.

“Sabíamos disso desde o início do ano. Não tínhamos condições para adquirir jogadores com o dinheiro disponível. Teremos um mapeamento em mãos no mês de setembro para definirmos quem fica e quem sai. Quanto mais rápido isso acontecer será melhor para as partes”, afirmou.

“Também vamos misturar alguns nomes da base. Marlone, Jhon Cley, Guilherme... É inevitável a melhora das finanças. Não é o ideal, mas a situação possível do Vasco no momento. Vamos levar esse ano até o fim e trabalhar para impedir a repetição desse modelo em 2014”, completou.

Fonte: Uol