Vasco sofreu com velhos problemas, mas encontrou algumas soluções
De tanto martelar, o Vasco minimizou seu prejuízo em São Januário. O empate em 1 a 1 com o São Paulo no retorno da torcida ao estádio não fez a equipe entrar no G-7, mas manteve a distância de um concorrente direto e deixou alguns sinais encorajadores para Zé Ricardo.
Contra um São Paulo que começa a se acertar no Brasileirão, o Vasco teve um teste importante para suas pretensões nesta reta final. Voltou a apresentar alguns problemas, como a pouca eficiência no ataque, mas as mexidas de Zé corrigiram o rumo após um início estéril.
Experiência com Gilberto não funciona
Desde o início, o Vasco assumiu a iniciativa da partida. Marcou alto, controlou a posse de bola, mas se deparou com um velho problema: a falta de poder ofensivo. Rios esteve novamente discreto, assim como Yago Pikachu e Paulinho.
No meio, o time sentiu a falta de Wellington. O criticado volante costuma ser o elemento-surpresa e abre espaços para seus companheiros. Suspenso, deu lugar a Gilberto, que não fez o mesmo. Errou passes e não fez a esperada parceria com Madson e Paulinho pela direita.
Evander entra bem novamente
Zé percebeu o erro na escalação e o corrigiu no intervalo. Colocou Evander no lugar de Gilberto, e o Vasco melhorou. Muito porque o jovem entrou novamente bem, com espaço para jogar contra um adversário recuado.
No embalo de Evander, o Vasco montou cerco à área são-paulina. Começou a criar boas chances, mas seguiu finalizando mal. Até que Caio Monteiro, que havia substituído Pikachu, pegou uma sobra na área e empatou.
Petros ainda foi expulso no fim, mas o Vasco não conseguiu aproveitar a vantagem numérica. Apesar da frustração por não entrar no G-7, o time manteve a invencibilidade – chegou a 10 partidas – e viu a confirmação de Evander como boa opção. Restam quatro batalhas pela Libertadores.