Vasco reforçará sua segurança no dia da eleição
Após episódio de briga entre facções da principal organizada do Vasco na rua Haddock Lobo, na Tijuca, do lado de fora da convenção de Eurico Miranda, o pedido de policiamento ostensivo ficou ainda mais evidente para a eleição da terça-feira que vem em São Januário. Os responsáveis pelo patrimônio e segurança no clube esperam contar com mais de mil homens entre policiais civis e militares. Com aparato equivalente a de dia de jogos no estádio, o clube também vai contratar 100 seguranças para controlarem os ânimos do lado de dentro do clube.
Apesar de toda a precaução, o superintendente de patrimônio do clube, Márcio Nogueira, confia em controle dos ânimos das chapas. São esperados no dia da votação mais de seis mil pessoas - com público de todas as idades. Desde sócios-proprietários com poucos anos de clube a grandes beneméritos. A movimentação no dia das urnas equivale a um jogo de baixo apelo no estádio do Vasco.
- A gente vai enviar pedido de apoio para a Polícia Civil, para a Militar e vamos contratar um efetivo maior de segurança privada. Nosso ofício será encaminhado ao Comando Geral da PM, para que faça as identificações necessárias de qualquer evento de baderna. Mas é, realmente, um esquema de jogo para a segurança - explica Nogueira.
Os homens contratados para orientação e segurança dos associados devem servir mais de orientação para o associado. A segurança do clube confia que dentro do clube tudo será mais fácil de ser controlado.
- Acredito que o evento em si não vai ter problema. Internamente, no clube, acho que a probabilidade de brigas é mínima, até porque só entra no clube quem vota e representantes das chapas. O problema que possa vir a acontecer não viria dos representantes da chapa, mas de fora. Porque tem a rivalidade das torcidas - lembra o superintendente do estádio do Vasco.
Nova discussão
Além da definição do número de fiscais para cada chapa - na eleição marcada para agosto, cada legenda teria direito a sete pessoas - e da definição de cédulas, entre outros aspectos relacionados a eleição, como a segurança do associado que vai votar no pleito, a reunião desta manhã no Vasco serve para mais um capítulo do tumultuado processo eleitoral. Algumas chapas vão apresentar documento contra a presidência da Assembleia Geral ser exercida por Abílio Borges. Nessa terça, uma ação da "Sempre Vasco" pediu convocação do Conselho Deliberativo para a eleição de novo presidente e vice-presidente Assembleia Geral.
No entendimento do grupo de Julio Brant, a permanência de Abílio como presidente do Conselho Deliberativo e da Assembleia favorece aos interesses dos adversários. Eurico defendeu que Abílio, que tem como vice-presidente do poder o candidato Roberto Monteiro, ocupasse a vaga na renúncia de Olavo Monteiro de Carvalho e Antônio Gomes da Costa da Assembleia.
Apesar de toda a confusão, as eleições do Vasco serão realizadas no dia 11 de novembro, em São Januário. Eurico Miranda, Julio Brant, Roberto Monteiro e Marcio Santos disputam a presidência. A posse da nova diretoria está marcada para 1º de dezembro.
Fonte: geMais lidas
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