Vasco reencontra seu primeiro algoz
O Vasco terá a chance, neste sábado, às 19 horas, não só de amenizar a crise e voltar a vencer, mas também de se vingar do seu primeiro algoz na Série B do Campeonato Brasileiro. O clube carioca visitará o Operário no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR), pela abertura do segundo turno.
Depois da derrota na estreia por 2 a 0 frente aos paranaenses, o Vasco sofreu mais seis golpes, sendo dois nas últimas duas rodadas. Surpreendido pelo Londrina em São Januário (2 a 1), o Vasco parou nos 28 pontos, um a menos do que o Operário. O clube mandante não perde há quatro rodadas, mas não vence há duas partidas, após empatar sem gols com o CRB, em Maceió.
"Desde que eu cheguei aqui não estou conseguindo encaixar o time", disse Lisca. "Não estamos achando essa química para o time ser mais competitivo. Talvez tenhamos que fazer um futebol mais simples, mas estamos muito vulneráveis, estamos tomando muitos gols. Tem muita coisa ruim, muita coisa errada. Eu, como treinador, ainda não consegui encaixar aqui no Vasco", lamentou o técnico.
No Vasco, o goleiro Vanderlei volta de suspensão e deve pegar a vaga do jovem Lucão, que falhou na rodada passada. O garoto MT, afastado por ter sido flagrado em uma festa, cumpriu o tempo de isolamento e fica à disposição de Lisca.
O zagueiro Leandro Castán e o atacante Daniel Amorim, enquanto isso, seguem entregues ao departamento médico por conta de lesões na coxa direita. O volante Michel será outro fora por lesão. O atacante Morato ainda se recupera da covid-19 e não deve ter condições físicas para o jogo.
"Pode esperar muita luta, muito foco para tentarmos mudar essa situação em campo. Tentaremos de tudo essa recuperação. Eu já tenho um número considerável de derrotas, temos que tentar de tudo em Ponta Grossa para reverter essa situação e dar esse presente para o torcedor", analisou Lisca.
No Operário, o Matheus Costa terá força máxima. O treinador não tem suspensos e nem lesionados. O meia Rafael Longuine, porém, ainda é dúvida por ter sentido dores após atuar contra o Brusque. Ele chegou a ficar sem atuar por mais de um ano (500 dias). Se ele jogar, Rafael Oller deixa o time.
"Estamos muito próximos do G-4. Talvez nem seja o momento de entrar no G4 porque, quando entrarmos, temos que sustentar e permanecer. O importante, mesmo em momentos de dificuldades, é estar sempre muito próximo", projetou Matheus Costa.
Fonte: R7 EsportesMais lidas
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