Vasco recebe luvas da Umbro e quita um mês de salário atrasado nesta terça
O Vasco paga nesta terça-feira o salário do mês de junho de atletas e funcionários do clube. O acerto será possível de ser realizado com as luvas do contrato assinado com a Umbro, a nova fornecedora de material esportivo do clube. O acordo foi assinado ainda em julho, mas a grana só entrou nesta semana. A nova parceria com a fornecedora de material esportivo, que patrocinou o Vasco nos anos 2000, prevê R$ 16 milhões por ano, entre parte financeira (R$ 8 milhões), material de uso e mínimo de royalties repassados ao Vasco. Em três anos e meio de contrato, o valor total do acordo é de R$ 56 milhões - sendo R$ 28 milhões do repasse financeiro.
Ainda está previsto um acordo para dar baixa no processo que a DASS, dono da marca Umbro, movia contra o clube. São R$ 3,5 milhões de indenização pelo contrato desfeito em 2005 - caso semelhante ao da Penalty, em que o Vasco pagou cerca de R$ 8 milhões retirados do seu faturamento com royalties, entre outras rendas da parceria que durou cinco anos.
Com o adiantamento de valores da Umbro, a diretoria do Vasco opta por pagar os salários de junho, deixando em aberto ainda o de julho e também os impostos devidos. O que vai impedir o recebimento de R$ 4 milhões da última parcela do contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal. O acordo com o banco estatal vai até o final do mês. A renovação, por enquanto, apesar de estar sendo conversada, não vai acontecer até o Vasco prestar contas e recolher os impostos devidamente.
A polêmica negociação da Umbro com o Vasco gerou reclamações internas do Conselho Fiscal e de conselheiros do clube. A diretoria depois levou o caso para ser discutido e avaliado pelos poderes e até no Conselho Deliberativo, onde o presidente Roberto Dinamite se comprometeu a não assinar acordo superior a seis meses, por causa do fim da sua gestão.
Em entrevista ao GloboEsporte.com no início de julho, o diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler, defendeu a assinatura com a Umbro e rebateu as críticas do Conselho Fiscal sobre o acordo. Segundo o dirigente, a proposta é superior R$ 2,5 milhões em relação à da Penalty, antiga parceira. O dirigente também garantiu que o acordo foi aprovado em reunião com o presidente Roberto Dinamite, o vice-presidente geral Antonio Peralta e os departamentos de marketing, jurídico, futebol, financeiro e Conselho Fiscal cruz-maltino.
Fonte: geMais lidas
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