Futebol

Vasco quer evitar queda para não ter planos financeiros frustrados

Livre de penhoras e de posse das certidões negativas de débito, o Vasco enxerga horizonte menos cinzento ano que vem. Porém, o sonho de recuperação, com até R$ 20 milhões em novos patrocínios na próxima temporada, é ameaçado pelo sério risco de o time disputar a Série B em 2014. O Vasco entra em campo neste domingo, às 16h, contra a Ponte Preta, em Campinas, lutando para que isso não aconteça.

A diretoria tem a ambição de fechar com até no máximo mais quatro patrocinadores, negociando os espaços vagos na manga, no omoplata, no calção e debaixo das axilas.

- Antes, algumas empresas possuíam restrições quanto ao Vasco. Agora, a tendência é outra. Ano que vem conseguiremos novas receitas. O time vive momento de indefinição no Campeonato Brasileiro. Isso também interfere - afirmou o diretor geral Cristiano Koehler.

Uma segunda queda em cinco anos fatalmente afastará possíveis interessados em vincular sua marca à do Vasco, além de baixar os valores. Outra negociação que deverá ser afetada é com o fornecedor de material esportivo. O contrato com a Penalty acaba no meio de 2014 e, oficialmente, o clube dará preferência à empresa para uma renovação. Porém, em caso de rebaixamento, o poder de barganha será menor.

Para lateral-direito Nei, todos os envolvidos sofrerão em caso de queda:

- Não é apenas o clube que perde. O jogador fica marcado. Estou há dois meses sem sair de casa, preocupado com a situação. Quero jogar ano que vem com chances de chegar à Libertadores.

Enquanto inicia o planejamento para 2014 sem definir seu destino em campo , o Vasco ainda se preocupa com o fechamento das contas de 2013. O dinheiro referente à primeira parcela do patrocínio com a Caixa, no valor de R$ 5 milhões, assim que cair na conta do clube, será usado para quitar os salários de setembro. Faltarão os de outubro, novembro, dezembro, e mais 13º. Em meio ao sonho de um 2014 mais tranquilo, o Vasco quebra a cabeça para terminar bem um 2013 que está muito longe de acabar.

 

Fonte: Extra