Futebol

Vasco procura quebrar jejum de gols contra o Internacional

Comparar chega a ser crueldade, mas para quem esteve acostumado a ter uma longa linhagem de artilheiros a má fase atual dos atacantes do Vasco destoa da história do clube. Em São Januário, as referências a Ademir Menezes, Roberto Dinamite, Romário e Edmundo, para citar os principais, estão na sala de troféus, nos títulos pintados nas cabines de TV e na sala de imprensa. Pena que os homens de frente de Doriva não têm conseguido se inspirar. 

Os quatro jogos seguidos sem gols dos atacantes, não coincidentemente, resultaram nos quatro empates que tiraram um tanto do otimismo que cercava a Colina depois da conquista do título estadual. Entre os jogadores, a ordem é manter a calma. 

- Eu não me preocupo. Ruim seria se não estivéssemos criando chances de gol. Temos tido 55% de posse de bola, duas, três oportunidades claras. É preciso um pouco de tranquilidade. E não precisamos fazer nada a mais do que estamos fazendo. Estamos fazendo tudo certo - destacou o volante Serginho. 

O problema é que o jejum não é bem uma novidade. Desde o ano passado que o Vasco tem se caracterizado por uma capacidade maior de se defender. O calendário mudou, mas o time, apesar das contratações feitas para o setor ofensivo, segue em campo mais eficiente em não sofrer gols do que em marcá-los. 

Eurico Miranda, na apresentação de Doriva, pediu que o Vasco jogasse para frente. O dirigente viu bem de perto o Cruz-maltino se tornar o clube com o maior número de artilheiros do Brasileiro. E nem é falta de ofensividade o problema da equipe nas últimas quatro partidas. A fraqueza tem sido a má pontaria, o que não quer dizer que o time vá treinar mais finalizações. 

- Os jogadores agora precisam descansar para o próximo jogo - disse Doriva. 
 

Fonte: Extra Online