Vasco precisa da torcida vascaína para lucrar com a Umbro. Entenda!
A camisa pela diretoria do Vasco em sua sede náutica, na Lagoa, lançada na noite desta quinta-feira, é a parte mais visível de uma parceria que poderá render ao clube aproximadamente R$ 60 milhões ao longo dos 42 meses do contrato assinado em julho.
A Umbro pagará R$ 28 milhões, R$ 15,7 milhões virão do material a ser usado pelos atletas e R$ 16 milhões em bonificações por metas atingidas.
Quanto mais camisas e produtos vender, mais o clube recebe e mais forte fica a sua marca num cenário a cada dia mais competitivo.
Ou seja: como se vê, este retorno previsto dependerá da relação com a torcida, que se afastou do Vasco depois de ser maltratada _ e não apenas pelo desempenho técnico do time.
AFASTAMENTO.
Na sexta-feira passada, pouco mais de sete mil torcedores foram a São Januário prestigiar o time numa partida de vital importância contra o Joinville _ então líder da Série B.
E a maior queixa dos que não foram não era apenas com relação a campanha irregular, mas com o dia, o horário e o local escolhido.
Os vascaínos têm orgulho de ser o único clube do Rio de Janeiro a possuir um estádio próprio, mas sentem falta de poder frequentar o Maracanã também nos Campeonatos Brasileiros _ leia-se também Copa do Brasil.
Ao radicalizar, o Vasco reduz o número de vascaínos quando tem o mando de campo, de certo modo se afasta da massa e dificulta o relacionamento.
MISSÃO.
O adversário desta sexta-feira é o Bragantino, que cumpre campanha apenas regular e joga com dez desfalques: o zagueiro Guilherme Mattis e o atacante Cesinha, negociados, respectivamente, com Fluminense e Atlético-MG; O zagueiro Tobi e o atacante Mota, suspensos; e mais seis contundidos: o zagueiro Leonardo, o volante Marcos Paulo, e os atacantes Leo Jaime, Luisinho, Nunes e Lincoln.
É ou não é para lotar o estádio?
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online