Vasco possui 2ª maior torcida do Acre, segundo pesquisa
Detalhamento da pesquisa
Localidade: Estado do Acre
Instituto: Instituto GPP
Amostra: 482 entrevistas em setembro de 2013;
Margem de erro: 4,5 p.p
Encravado na Floresta Amazônica, no extremo oeste do Brasil e na fronteira com Peru e Bolívia. Eis o estado do Acre, um dos menos povoados e populosos da federação, com seus pouco mais de 700 mil habitantes (0,4% do país). Mas nem por isso menos importante: o Instituto GPP foi até berço da ex-senadora Marina Silva no intuito de descobrir quem manda no coração dos torcedores da região:
Quase uma torcida só: no Acre, quem não é Flamengo (48,1%) tem muito mais chances de não gostar de futebol (24,4%) do que de torcer pelo Vasco (7%), Corinthians (6,8%), São Paulo (5,3%), Palmeiras (3,9%) ou Botafogo(2%). O incrível percentual de rubro-negros supera o próprio Rio de Janeiro, sendo inferior apenas ao Amazonas. A diferença é que no estado vizinho o Vasco alcança 15%, enquanto no Acre o Flamengo nada de braçadas.
Flamengo, Vasco, Corinthians e Palmeiras – principalmente este último – crescem no interior do estado. Já Rio Branco apresenta maior número de são paulinos (7,9%), assumindo o posto de segunda maior torcida da capital. O Botafogo também surge com percentual três vezes superior na capital (3,1%), único lugar onde foram encontrados torcedores do Fluminense (1,7%).
Por sexo, mais uma vez o Corinthians se apresenta maior entre mulheres, o que pode ser interpretado como bom ou ruim. Bom porque mulheres representam um mercado novo e em ascensão. Ruim porque geralmente possuem menor índice de fidelização. Enquanto mais da metade da torcida masculina é flamenguista (52%), vascaínos (10,6%) abrem vantagem sobre são paulinos (6,9%) e corintianos (5,8).
Por idade, segue o crescimento da torcida do Flamengo, que representa 57,8% entre 16 e 24 anos. Jovens corintianos superam o Vasco por pouco (8,8% a 7,9%), embora não se identifique retração na torcida cruzmaltina. O mesmo não se pode dizer de Botafogo, Fluminense e Santos: o trio desaparece entre jovens.
O predomínio flamenguista se estende aos níveis mais elevados de instrução, mas o Botafogo (8,9%) se destaca no nível superior completo. O mesmo se verifica no tocante à renda: enquanto a maioria dos concorrentes tem menor poder aquisitivo, botafoguenses são um dos poucos concentrados em meio aos que auferem mais de 5 salários mínimos (6,2%).
Fonte: Blog Teoria dos Jogos - geMais Lidas
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