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Vasco pode ter dificuldades para renovar com Rafael, que já recebeu sondagen

O começo da redenção pode estar no anúncio que o ministro Edison Lobão, das Minas e Energias, vai fazer hoje, quando será homenageado na Assembléia Legislativa: o acerto final entre Eletrobrás e Vasco, parceria que deve render ao clube algo em torno de R$ 14 milhões ou R$ 15 milhões por três anos de contrato. E é contando com essa verba que o Vasco deu o pontapé inicial nas negociações para manter alguns jogadores de primeira linha que considera importantes em 2009. Ontem, o clube apresentou propostas de renovação de contrato para Leandro Amaral e Rafael.

Em São Januário, todos já sabem que serão negociações complexas.

Leandro Amaral, cujo contrato acaba no fim do ano, tem propostas de outros clubes, inclusive do exterior. O atacante, que segundo especulações estaria para voltar ao Fluminense, levou a oferta do Vasco para analisar em casa. No jogo contra o Vitória, ele foi muito hostilizado pela torcida.

Rafael, com sua valorização, recebeu algumas sondagens. O contrato do goleiro termina após o Estadual e, seis meses antes, como permite a lei, o procurador do jogador começou a discutir a renovação antecipada.

Renovando agora, o Vasco evitaria o que aconteceu com Wagner Diniz e Madson, que ficaram livres para assinar pré-contratos com São Paulo e Santos, respectivamente.

Só que, no primeiro contato, surgiu um impasse. Rafael foi contratado pela gestão Eurico Miranda por R$ 8 mil mensais, com promessa de reajuste no futuro. Segundo o procurador do jogador, o Vasco alegou que não teria dinheiro para pagar luvas e propôs R$ 14 mil mensais. Os dirigentes vascaínos afirmam que propuseram a rescisão do atual contrato e assinatura de um novo, com duração de três anos, com salários três vezes superior ao atual. Outro caso que precisa ser atacado com urgência é o de Jonilson, que pretende ver seu futuro delineado até a próxima segunda-feira.

Fonte: O Globo