Futebol

Vasco perde para o CSA por 2 a 0

Bastou um minuto para o torcedor do Vasco ver toda a expectativa criada durante a semana ruir. Não teve a tradicional festa de quando o cruz-maltino visita Alagoas. A comemoração foi do CSA, que venceu por 2 a 0 ontem, no Rei Pelé, e dorme fora da zona de rebaixamento da Série B do Brasileiro. Foi o duelo de uma equipe que soube se impôr desde o apito inicial diante outra que esteve perdida durante os 90 minutos.

As vaias do torcedor do Vasco, que passou um verdadeiro perrengue para estar no Rei Pelé — além do preço abusivo (cerca de R$ 160 pelo ingresso), enfrentou dificuldades para entrar — são compreensíveis por terem sido presenteados como uma das piores atuações cruz-maltinas nesta Série B.

O auge da desatenção veio logo no primeiro minuto. Igor cobrou escanteio, Lucão antecipou a defesa do Vasco e cabeceou no cantinho para abrir o placar. A equipe carioca sofreu mais da metade dos gols na Série B em bolas aéreas. Não é novidade.

Minutos depois, outra falha absurda, desta vez de Danilo Boza. Lucas Barcelos foi lançado em profundidade, o zagueiro cruz-maltino falhou feio na tentativa de afastar a bola, e o atacante saiu na cara do gol para ampliar para o CSA.

Para se ter noção de como foi apática a atuação do Vasco, o clube conseguiu fazer o CSA, que tinha apenas três vitórias como mandante em 11 jogos, arriscar buscar uma goleada. A média da equipe alagoana no Rei Pelé era inferior a um gol por jogo. Só diante do Vasco, fez dois em 25 minutos.

Também ficou difícil entender por que Emílio Faro demorou tanto a fazer substituições. As mais ofensivas só vieram depois dos 30 minutos do segundo tempo. Claro, pouco efetivas, até porque pouco tiveram tempo para demonstrar qualquer coisa.

Abusando das bolas cruzadas na área, o Vasco pouco assustava. Dá para contar nos dedos de uma mão a quantidade de defesas que o goleiro Marcelo Carné, do CSA, fez ao longo da partida. Sinal de um Vasco que, fora de casa, passa longe de assustar como em seus domínios.

Fonte: Extra Online