Futebol

Vasco pede que seja ouvido após renovação da permissão a rivais

O Vasco enviou, nesta segunda-feira, novo ofício ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. O documento endereçado a Cláudio Castro pede que o governador intervenha e que o clube seja ao menos ouvido no processo de concessão provisória do Maracanã.

Na última semana, o Governo do Rio decidiu renovar o termo de permissão de uso por mais seis meses a Flamengo e Fluminense. A notícia pegou de surpresa o Vasco, que já havia solicitado permissão para administrar o Maracanã provisoriamente.

A indignação está no fato de que o Vasco não foi sequer considerado e não teve a oportunidade de apresentar uma proposta.

No novo documento, o Vasco lembra que sempre teve uma relação saudável com o Governo Estadual, especialmente com Cláudio Castro. O clube vê irregularidades no processo e pede que o governador interfira. A intenção é evitar que o assunto chegue à Justiça.

Entenda

O Vasco se aliou à construtora WTorre e à Legends, referência mundial em gestão de estádios, e entrou na disputa para administrar o Maracanã. O clube entregou uma proposta para administrar o estádio, mas a abertura dos envelopes foi suspensa pelo Tribunal de Contas do estádio, que apontou irregularidades no edital de licitação.

Os americanos da 777 Partners estavam no Brasil e ficaram surpresos com o adiamento. Decidiram, então, enviar um ofício ao Governo do Rio de Janeiro solicitando a permissão provisória para gerir o Maracanã, de forma imediata, até que o processo de licitação do estádio seja concluído.

O clube não obteve resposta e aumentou o tom com o Governo, enviando novo ofício ao Estado solicitando a participação na administração do Maracanã, uma vez que a licença de Flamengo e Fluminense acabaria na segunda quinzena de outubro. Novamente não houve retorno.

Quando o Governo do Rio decidiu renovar o termo de permissão de uso por mais seis meses ao Fluminense e Flamengo, o Vasco se sentiu lesado por ter sabido da notícia pela imprensa e não ter sido ouvido no processo. Agora, pede a intervenção do governador.

Fonte: ge