Vasco pagará metade dos salários de Carlos Alberto
O Palmeiras acertou tempo de contrato e como pagará o salário de Carlos Alberto os R$ 270 mil serão divididos entre o clube paulista e o Vasco, que tem contrato com o meia até 2013 e irá emprestá-lo de graça. Em contato telefônico com o iG, o presidente Arnaldo Tirone disse que o jogador topou jogar no Palmeiras, mas o dirigente evitou cravar a negociação.
Está na mão do Felipe (Luiz Felipe Scolari). Ele vai definir, disse Tirone, que mesmo com a insistência da reportagem, e de meia hora antes ele ter confirmado o acordo à Folha de S. Paulo, preferiu continuar negando que Carlos Alberto seja jogador palmeirense.
Carlos Alberto não estava na lista de 12 nomes apresentada por Felipão antes de sair de férias, no início de dezembro. A sugestão de contratar o jogador, que em 2011 esteve emprestado ao Bahia, foi recebida por Jair Jussio, diretor das categorias de base que acompanha o time sub 18 em Araraquara, sede palmeirense na Copa São Paulo de Juniores. O pastor Gilson Mostrorosa, ex-integrante da igreja Bola de Neve e amigo do atleta, fez a sugestão a Jussio, que repassou a ideia para Roberto Frizzo, homem que cuida do futebol alviverde.
A sugestão aconteceu na quarta-feira à noite, Fruizzo gostou e ligou para o empresário do atleta, Carlos Leite, que fez a ponte com o Vasco, clube com o qual tem forte ligação. Felipão só soube na quinta pela manhã e, até agora, ninguém sabe o que ele pensa sobre a contratação do polêmico jogador, de 27 anos, revelado pelo Fluminense e com passagens por Porto, Corinthians, São Paulo, Botafogo, Vasco, Grêmio e Bahia, a maioria sem sucesso.
O Carlos Alberto topou jogar no Palmeiras, mostrou interesse, disse Tirone.O presidente também desconversou sobre o fato de Carlos Alberto ter feito exames médicos nesta sexta-feira na Academia de Futebol. Nem sei se ele está em São Paulo, disse o presidente. Pouco antes, Frizzo também desdenhou ao iG do fato de o jogador ter aparecido no CT.
Não fez exames. Isso se faz depois, antes precisamos assinar e no papel fica claro que qualquer problema desfaz o trato, disse Frizzo. A prática, porém, é inversa: só há assinatura do contrato se o jogador é aprovado nos exames médicos.