Vasco não se mostra favorável à paralisação do Brasileiro, mas oferece ajuda
A decisão da CBF de adiar apenas os jogos dos times gaúchos até o dia 27 de maio se deveu a resistência da maioria dos clubes da série A. Boa parte deles foi contra a paralisação do Brasileiro, incluindo Flamengo, Palmeiras e São Paulo, que ofereceram seus Centro de Treinamento, e o Athletico-PR, que também fez tal oferta. Foi esse cenário que fez a CBF ter uma atitude que considerou que atenderia às expectativas de todos, incluindo os seus patrocinadores.
Embora não tenham se manifestado com clareza, a grande maioria das equipes não se solidarizou com Grêmio, Inter e Juventude e temeu que o adiamento do torneio impactasse na disputa deles próprios no Brasileiro e em outras competições. Logo, ofereceram outras soluções, enquanto mantiveram no discurso o apoio às vítimas das enchestes no Rio Grande do Sul. Foi o caso do Vasco, que também não se mostrou favorável à paralisação, mas ofereceu ajuda. O Fluminense também se solidarizou, sem indicar apoio à paralisação.
Dentre os clubes que indicaram apoio explícito à paralisação estão apenas o Atlético-MG e o Botafogo. Os demais ficaram em cima do muro. E indicaram que o posicionamento estaria diretamente ligado à decisão em bloco, que prevaleceu no fim das contas. O Atlético-GO também foi contra e sugeriu o mesmo que Flamengo, Palmeiras e São Paulo, que a CBF abrisse a Granja Comary.
Times como Fortaleza, Cruzeiro, Red Bull Bragantino, Bahia, Corinthians e Vitória também foram na mesma linha, embora com posições oficiais mais discretas. A CBF optou pela medida de menor impacto imediato para todos, sem a paralisação geral, e adiando apenas os jogos dos gaúchos devido à falta de consenso entre todos os clubes.
Fonte: Agência O Globo