Vasco lança projeto social na Barreira e reforça laços com a comunidade
O Vasco quer estreitar cada vez mais os laços com a Barreira do Vasco. Principalmente depois da comunidade ter sofrido com a longa interdição de São Januário, entre junho e agosto, que deixou comerciantes, ambulantes e outros trabalhadores do local com grandes prejuízos com os jogos sem público no Campeonato Brasileiro. E, entre outros projetos que o clube já tem voltados para a população das comunidades que cercam o estádio, agora o Vasco vai, mais uma vez, abrir as portas de São Januário para colaborar com o acesso de jovens das comunidades a universidade.
Nesta semana, o Vasco vai dar início a parceria com a Rede Só Cria de Educação Popular e a Associação de Moradores da Barreira do Vasco. O clube cedeu o Colégio Vasco da Gama, que funciona dentro de São Januário e é voltado aos jogadores da base do Cruz-Maltino, para ser sede de um pré-vestibular comunitário. Assim, o Só Cria vai utilizar as instalações do Colégio Vasco da Gama para dar prosseguimento as aulas com os adolescentes da Barreira do Vasco e de outras comunidades que cercam o local. As aulas são voltadas para as provas do ENEM e do vestibular da UERJ. Antes, as aulas do Só Cria aconteciam em um espaço da Associação de Moradores.
A ideia do Vasco é fortalecer cada vez mais a relação com a comunidade da Barreira do Vasco. E este projeto surge logo após a Barreira ter comprado a briga do clube pela liberação de São Januário, e o Vasco ter saído em defesa da Barreira, que foi atacada com argumentos preconceituosos por um juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no processo que acabou gerando a interdição do estádio por mais de 70 dias. Durante este período, os comerciantes dos arredores da Colina perderam até 60% das respectivas rendas.
— A gente pôde ver com todo esse imbróglio do fechamento de São Januário como é importante a relação do Vasco com a comunidade. Não só com a Barreira, mas com o Tuiuti, o Arará também, o Caju, a Mangueira… Todas elas ali, elas respiram o Vasco e sofreram economicamente com a interdição dos jogos. O Vasco é o irmão mais velho da Barreira do Vasco e das comunidades no entorno. O Vasco está aqui há quase 100 anos. E o futebol, o esporte, movimenta. Tem todo o movimento da economia local – afirmou Horário Júnior, vice-presidente de História e Responsabilidade Social do Vasco.
Fonte: TrivelaMais lidas
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