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Vasco já está em tratativas com novo patrocinador

A renovação do contrato de patrocínio com a Caixa Econômica (CEF) por mais um ano, ainda a ser oficializada, começa a clarear os horizontes do Vasco.

O clube deverá receber em 2016 os mesmos R$ 15 milhões do contrato de sete meses fechado em 2015 _ dez milhões a menos do que recebem Flamengo e Corinthians, cuja prorrogação foi anunciada há poucos dias.

Mas é melhor do que nada.

Os vascaínos tinham a concorrência dos atleticanos, que namoram o banco por conta do fim da parceria com o antigo patrocinador máster do Galo.

O trabalho do marketing do Vasco agora será correr atrás de um substituto para a fabricante de bebidas Vitton 44 que pagava RS 14 milhões pelo exploração de suas marcas nas mangas das camisas.

Já há tratativas com um novo parceiro, mas ainda não se sabe o valor do possível contrato.

Sabe-se, sim, que o orçamento apresentado ontem pela diretoria administrativa aos membros do conselho deliberativo, fala em queda de faturamento da ordem de 8% _ caindo de R$ 251 milhões para R$ 231 milhões, queda até certo ponto normal para dias de recessão.

O problema é que a projeção ainda assim prevê um lucro operacional de cerca de R$ 50 milhões, contando com R$ 9,5 milhões de indenizações por conta do mecanismo de formação na revenda internacional de jogadores formados no clube (casos de Phillipe Coutinho e Alex Teixeira), estimando em R$ 20 milhões o faturamento com a transferência de jogadores e calculando em R$ 7 milhões a receita obtida com o plano de sócio-torcedor a ser anunciado em breve.

São números mágicos que a trupe de Eurico Miranda sabe produzir melhor do que ninguém...

A bem da verdade, há que se reconhecer que o dever de casa para a próxima temporada está sendo feito da maneira que deveria: manutenção da base que encerrou o Brasileiro e promoção de alguns jovens das divisões de base para a disputa do Estadual.

O Vasco tem um ótimo goleiro (Martin Silva), dois bons zagueiros (Rodrigo e Luan) um volante razoável (Bruno Gallo) e dois meias- atacantes de ótima capacidade técnica (Nenê e Andrezinho).

E só.

Com a contratação de ao menos um goleador experimentado, já dá para iniciar o ano, deixando espaço para mais uma ou duas aquisições com vistas ao Brasileiro e à Copa do Brasil.

Não fosse à queda para a Série B, os vascaínos poderiam estar festejando a passagem do ano com mais alegria... 

Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online