Futebol

Vasco foi o destaque entre clubes brasileiros em homenagens ao dia LGBTQIA+

Pesquisa do Observatório da Discriminação Racial no Futebol revelou que mobilização foi menor nas séries de acesso. Vasco se destacou. 

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Apenas dois dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro não se posicionaram no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, comemorado na última segunda-feira, 28, segundo levantamento feito pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

Ceará e Athletico-PR foram os únicos clubes da elite do futebol nacional que não fizeram nenhum tipo de pronunciamento em favor da causa LGBTQIA+. Já na Série B, cinco foram os clubes que não se posicionaram: Coritiba, Goiás, Guarani, Londrina e Vila Nova.

Dentre os clubes que se posicionaram, o Vasco foi o que mais se destacou em suas ações. O clube divulgou um manifesto contra a homofobia, em que destacou que “o esporte é um reflexo da sociedade que o rodeia e, portanto, reproduz seus estereótipos e práticas, seus valores e preconceitos”.

Além do manifesto, o clube fez um mosaico em São Januário com a palavra “respeito” e jogou a partida contra o Brusque, pela sétima rodada da Série B, com uma camisa com a tradicional faixa vertical nas cores do arco íris.

Apesar das manifestações contra a homofobia feitas pelo Vasco, o zagueiro Leandro Castán, que defende a equipe de São Januário desde 2018, publicou em sua conta no instagram uma passagem bíblica em que destacava "sejam férteis". O teor da mensagem recebeu críticas por parte dos torcedores.

No jogo, o atacante German Cano marcou um gol e comemorou erguendo a bandeirinha de escanteio nas cores do arco-íris. A imagem viralizou nas redes sociais.

O Bahia, engajado em causas sociais, anunciou a venda de camisas da Torcida LGBTricolor em sua loja oficial e com toda a renda revertida a projeto de combate ao preconceito.

Levantamento completo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol com clubes das Série A, B, C e D do futebol nacional:

Ontem #DiadoOrgulho muitos clubes se posicionaram com publicações nas redes sociais e ações, importante quebra de silêncio sobre o tema. Mas a pergunta que fica pro dia seguinte é se a inclusão, o respeito e a punição aos atos de homofobia vão existir de fato? #PorMaisRespeito

Fonte: UOL Esporte