Vasco foi o clube carioca que mais sofreu punições no TJD/RJ

O Campeonato Carioca chegou ao fim, e com isso, os processos de destaque no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ) no ano de 2010 entram em reta final. Hora de fazer um balanço sobre os principais momentos da temporada de sessões. E os números mostram que o Vasco é, sem dúvida, o que guarda mais lembranças ruins.

O clube sofreu com a aplicação de penas pesadas no tribunal. Casos de Rafael Coelho, que amargou sete jogos de gancho após expulsão contra o Macaé, ainda pela Taça Guanabara, e Nilton, suspenso por seis partidas pela entrada violenta em Caio, do Botafogo, na final da Taça Guanabara. No julgamento dos recursos, o primeiro acabou tendo a punição reduzida para quatro jogos, mas o segundo teve a pena mantida e ainda recorre junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Mas as penas duras não pararam por aí. Julgado por cotovelada em Juan, do Flamengo, com base em denúncia feita por prova de vídeo, Rafael Carioca acabou punido com quatro jogos de gancho. O clube recorre e o novo julgamento foi marcado para o próximo dia 28. Além dos já citados, foram julgados Souza (absolvido), Rodrigo Pimpão (punido com dois jogos), Titi (absolvido uma vez e apenas advertido em outra) e Márcio Careca (absolvido). O técnico Vagner Mancini não chegou a ser expulso, mas também foi levado a julgamento. O treinador foi suspenso por uma partida por ter entrado no gramado do Maracanã e dar instruções em local proibido durante as cobranças de pênalti da semifinal da Taça Guanabara.

No mesmo processo e pelo mesmo motivo, o técnico Cuca, do Fluminense, também foi julgado e, como era reincidente, pegou dois jogos de suspensão. Porém, no Pleno, a pena foi reduzida para advertência e o treinador seguiu liberado. No Tricolor, ainda foram julgados Willians, Digão, Conca, Everton e Leandro Euzébio. Apenas o primeiro foi punido, e mesmo assim com uma simples advertência, o que mostra um contraponto importante entre o time das Laranjeiras e o Vasco, que ainda defenderá o diretor executivo Rodrigo Caetano por conta de declarações após a semifinal da Taça Rio, contra o Flamengo.

 

Fla e Bota não têm do que reclamar

 

No Rubro-negro, foi um zagueiro o campeão de expulsões. Álvaro teve quase a metade dos cartões vermelhos da equipe neste Estadual (dois). O jogador foi expulso contra o Duque de Caxias, logo na primeira rodada, e o Fluminense, também pela Taça Guanabara. Léo Moura, Toró e Maldonado completam a lista de expulsos do time da Gávea. A pior pena aplicada a um jogador da equipe foi para Álvaro: uma partida de suspensão, pelo vermelho no jogo contra o Duque de Caxias. No outro processo, ele foi apenas advertido. O mesmo aconteceu com Toró, enquanto Léo Moura conseguiu a absolvição após denúncia.

E no campeão Botafogo, Eduardo, Leandro Guerreiro, Herrera, Loco Abreu e Renato Cajá foram os denunciados após expulsão. A maior pena foi para o primeiro, dois jogos, mas ela foi depois reduzida para uma partida no Pleno. O tribunal ainda aplicou um jogo a Leandro Guerreiro (convertido em advertência em segunda instância) e advertência a Herrera, absolvendo Abreu e Cajá.

Vale lembrar que Herrera, expulso na decisão da Taça Rio, contra o Flamengo, bem como Maldonado, ainda serão julgados pelo tribunal, em data a ser confirmada. Juan, também do Rubro-negro, e Leandro Euzébio, do Fluminense, expulsos nas semifinais do segundo turno, também não tiveram seus processos analisados.

Fonte: Justiça Desportiva