Vasco foca na fisiologia e alimentação dos jogadores; preparador físico fala
De olho na estreia no Brasileirão, contra o Santos, no dia 30, em São Januário, o Vasco realiza uma intertemporada no CT Moacyr Barbosa. Além do do trabalho técnico e tático, o clube foca na preparação física, num trabalho multidisciplinar com a nutrição, fisiologia e fisioterapia.
O Cruz-Maltino também terá a Copa do Brasil, que está na terceira fase, e a Sul-Americana. Nesse sentido, pode disputar neste ano até 61 jogos no ano. Em entrevista ao site oficial do clube, o preparador físico do clube, César Mendes, falou da importância desse período.
“Uma coisa é a gente ter a semana cheia para trabalhar, para realmente fazer esses treinos aquisitivos para que a gente possa realmente ter um ganho, não só na parte física, mas em todas as áreas. Nessa última semana, por exemplo, nós viemos numa sequência do Jogo de Copa do Brasil e uma decisão. Eu não tenho dúvida nenhuma que essas três semanas nós vamos aproveitar bem, porque os atletas estão ali comprometidos, estão competindo, e é isso que a gente precisa gerar diariamente”, disse o preparador físico do clube.
“Gerar essa competição para que a gente, quando iniciar o Campeonato Brasileiro, saiba que vamos entrar nessa situação de jogos atrás de jogos. E assim que a gente chegou, já foram feitas algumas avaliações, iremos fazer mais agora, iremos aproveitar essas semanas e focando também, obviamente, na prevenção de lesão. Vejo que a gente, nesse curto período aqui, nós temos poucas lesões, isso é um fator muito positivo, muito graças ao trabalho também do DESP”, completou.
Foco na fisiologia e alimentação dos atletas
No clube, o trabalho da fisiologia começa com os exames que avaliam diversos fatores de cada jogador. Responsável pela área, Dra. Sarah Ramos detalha o passo a passo da avaliação inicial até o acompanhamento diário de cada atleta.
“Esse período que a gente vai ter agora, dessas três próximas semanas, ele acaba sendo muito bom que a gente consegue extrair, tirar algumas informações ali dos atletas a partir de algumas avaliações que a gente, nessa rotina de calendário congestionado, a gente não consegue estar fazendo. Então, a partir dessas informações, a gente consegue construir um perfil mais robusto desse atleta e, consequentemente, influenciar na nossa prática, nesse direcionamento”, afirmou.
“Os atletas são avaliados e são monitorados de forma constante. Como também pensando em aumentar a performance, ele vai acontecer de forma holística, integrando todas essas informações e todos esses dados. A partir do GPS, a gente também está avaliando e monitorando esse atleta. É importante para a gente construir esses referenciais do atleta. Então, às vezes o atleta fica afastado por uma lesão, a gente tem essa referência, o que a gente espera dele, o que a gente quer alcançar com ele, qual que os valores basais, quais são os valores quando ele está no ápice da performance”, concluiu Sarah.
Fonte: Jogada 10