Futebol

Jorginho: "Ainda estamos vivos e respirando"

Foram pouco mais de 12 horas ou oito jogos completos. Mas no último sábado o Vasco encerrou o longo jejum de 725 minutos sem marcar no Campeonato Brasileiro. Foi o maior período sem gols do clube na história da competição nacional. Mas a cobrança de pênalti convertida por Nenê aos 28 minutos do segundo tempo não foi suficiente para evitar a derrota para o Atlético-MG por 2 a 1. Apesar da sexta derrota seguida do Cruz-Maltino, o técnico Jorginho falou em evolução e não jogou a toalha.

- Fazer gol é sempre bom, ainda mais nessas circunstâncias do jogo. Trouxe a esperança do jogo. Acredito que a equipe melhorou bastante em relação ao jogo contra o Inter. Tivemos algumas chances diante de um grande adversário. É um dos maiores desafios da minha vida. E não vamos nos entregar. Sei que a cada jogo as chances diminuem. Mas ainda estamos vivos e respirando - frisou o treinador.

O último gol do Vasco no Brasileirão havia sido marcado por Riascos, na derrota por 4 a 1 para o Palmeiras, no dia 26 de julho. Foram sete jogos em branco, até que Nenê voltou a balançar as redes. Antes do atual jejum, o maior havia sido entre os anos de 1985 e 1986 (último jogo de uma temporada e os primeiros do ano seguinte): 580 minutos.

- Tentamos até o final pelo menos o empate. Infelizmente não deu. Temos que levantar a cabeça, continuar trabalhando e não desistir - resumiu Nenê, autor do gol.

Sem vencer há nove partidas no Brasileirão, o Vasco segue em último lugar com apenas 13 pontos em 23 jogos. A distância para o Goiás, primeiro clube fora do Z-4, é de 12 pontos, mas ainda pode aumentar no complemento da rodada. O Cruz-Maltino volta a campo na quarta-feira, quando visita a Ponte Preta, às 19h30 (de Brasília), no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

 

Fonte: ge