Vasco: Ferrolho sem retranca
Pelo menos na Copa do Brasil o Vasco tem feito jus à teoria que virou moda com o título da Itália na Copa da Alemanha: a de que uma defesa forte pode, sim, ser tão fundamental na formação de campeões quanto um ataque arrasador.
Enquanto no Campeonato Brasileiro o time já sofreu 17 gols - e não à toa ocupa a mediana 14a
- coloca ção -, na Copa do Brasil, na qual está na final, podendo levar para São Januário um troféu inédito, a defesa foi vazada somente sete vezes. Detalhe: nas duas competições, o Vasco entrou em campo dez vezes.
Na Copa do Brasil de 2006 o Vasco não sofreu gols em quatro jogos: na goleada de 7 a 0 sobre o Botafogo (PB); na vitória por 1 a 0 sobre o Criciúma (SC); no empate em 0 a 0 com o Volta Redonda (RJ); e na vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense.
Foi justamente no confronto das semifinais contra o até então favorito Tricolor que o time do técnico Renato Gaúcho recebeu diversos elogios por sua postura defensiva: diante de um rival que havia ganhado do Cruzeiro no Mineirão na fase anterior, o Vasco levou somente um golzinho - e de pênalti!.
- Hoje em dia não dá para se jogar só com a bola no pé. Assim fica difícil. Craque não tem apenas que desequilibrar. Também tem de ajudar - ensina o técnico.
Faz sentido. Renato, como jogador, é de uma geração em que encontrar jogadores daqueles considerados fora-de-série não era tão difícil quanto nos dias atuais. Talvez por isso o hoje técnico, que quando iniciou a carreira no banco quase desistiu por não entender como um jogador comandado por ele poderia cometer erros tão bobos, goste tanto da palavra grupo: - Não tenho time titular nem reserva. Para mim, todos devem estar sempre preparados para entrar.
Não confio em apenas um jogador.
A Copa do Mundo, tão criticada por sua baixa média de gols - a segunda pior da história - e pela falta de craques, ensinou ainda a Renato Gaúcho outras lições importantes, que vão ao encontroao que ele enxerga hoje como futebol.
- Se não correr, não ganha mais de ninguém. Se não tiver tesão, se não marcar, vai ficar pelo caminho.
A Copa do Mundo trouxe exemplos positivos, mas também negativos.
Na própria Seleção - cutucou.
Pelo menos na Copa do Brasil - a Copa que, de fato, mexe com o coração os vascaínos - os jogadores estão seguindo à risca tais ideais que ficaram em voga após o Mundial-2006. Que seja assim até o fim.
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