Vasco expõe suas fraquezas na era pós-Luxemburgo
O Vasco perdeu para a Cabofriense em São Januário, por 1 a 0, e a cada partida que faz fica mais evidente o mau planejamento do departamento de futebol para este início de temporada.
Pois se a ideia era não reforçar o elenco com ao menos dois jogadores com características ofensivas para os lugares de Freddy Guarín e Rossi, o time deveria ter sido entregue a um treinador mais reconhecido pelo jogo coletivo e não a Abel Braga, que quase sempre se notabilizou por um jogo mais reativo, de transição.
Diante da precariedade de um elenco que ascende das divisões de base, e sem os reforços que certamente esperava ter já no início do Estadual, Abel Braga deveria pensar em oxigenar seu grupo de trabalho com um auxiliar capaz de construir novas plataformas de jogo e oferecer ideias mais frescas.
O problema é que sem um executivo na pasta pronto a intervir no processo com soluções criativas, o Vasco navega, desgovernado em sua pasta mais importante.
ANSIEDADE.
André Mazzuco, o terceiro executivo (sic) de futebol da gestão de Alexandre Campello, tropeça na falta de prestígio e eficiência para trabalhar na remontagem do elenco e o aperto no orçamento torna a situação ainda mais difícil.
A renovação do contrato de Guarín é um bom exemplo: apesar do acerto verbal com o colombiano de 33 anos, ele ainda não assinou o acordo.
Desta forma, o nome não pôde constar na relação de inscritos na Copa Sul-Americana, enviada à Conmebol.
Agora, mesmo que oficialize a permanência de Guarín, o Vasco não o terá nas partidas contra o Oriente Petrolero, da Bolívia, no dia 5, em São Januário, e no dia 19, no Ramon Tauhichi Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra.
Caso semelhante ao do jogador que o executivo (sic) ainda espera fechar nos próximos dias, tão logo o clube consiga acertar mais uma parte dos salários atrasados.
Abel Braga contava com os dois no início dos trabalhos e, embora não reclame, não esperava tanta dificuldade para montar o time sem o zagueiro Osvaldo Henriquez (liberado), o volante Richard (que retornou ao Corinthians), o meia Guarin (ainda sem contrato) e o atacante Rossi (que deixou o clube).
Ou seja, a baixa competitividade do time é uma deficiência que começa na falta de um bom vice-presidente de futebol, passa pela ausência de um executivo com prestígio no mercado e termina no modelo de jogo implantado pela comissão técnica.
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra OnlineMais lidas
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