Vasco espera Leandro e diz que não haverá retaliação ou revanchismo
O vice-presidente jurídico Paulo Reis comenta a decisão favorável ao Vasco no caso do atacante Leandro Amaral, que na última quarta-feira (19/03) tinha obtido, através do seu advogado Heraldo Panhoca, uma liminar concedida pelo desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho) 1° Região, que recolocava o jogador no Fluminense.
Nesta quinta-feira, a liminar foi cassada pelo desembargador Josê Antônio Teixeira, da 6ª Turma do TRT, e o atleta volta a ser do Vasco até 14/12/2008.
"De fato, é o que esperávamos, que o desembargador Josê Antônio Teixeira, que é o titular do processo, recebeu o processo e, analisando aquela liminar que foi dada durante o feriado, verificou que ela não tinha consistência jurídica, com todo o respeito que merece o desembargador que proferiu aquela decisão. De pronto, ele resolveu revogar essa decisão, colocando a situação como de fato já vinha ocorrendo desde a primeira instância, reconhecendo que o contrato de trabalho do Leandro é efetivamente com o Vasco da Gama. Agora ele tem que cumprir normalmente as condições de um empregado com um clube, só isso", disse ao repórter Wagner Menezes, no programa "Show do Apolinho", da Rádio Tupi.
LEANDRO RETORNAR AO VASCO
"Não existe clima contrário por parte do Vasco, pelo contrário. O Vasco desde o início demonstrou interesse no atleta. Não existe nada contra ele. Não temos o menor interesse em prejudicá-lo. As portas do Vasco estão abertas para ele. Se não há interesse dele de continuar no Vasco, aí sim é que existe essa cláusula contratual, que basta ele pagar a indenização [R$ 9,04 milhões] para ficar livre para jogar aonde quiser. Mas, por parte do Vasco, as portas estão abertas e não existem retaliações, revanchismo, nada. Posso garantir que não existe nada disso".
RELAÇÃO PATRÃO-EMPREGADO
"Como todo empregado, tem que comparecer ao seu empregador para prestar os seus serviços. Não estamos estipulando um prazo, estamos deixando ele à vontade para refletir e comparecer normalmente. Não temos o menor interesse em trazer qualquer prejuízo ao atleta, qualquer punição no momento com relação a isso".
NEGOCIAR O JOGADOR
"Estamos à disposição para o que for necessário, cabível no caso. Esse problema é do presidente [Eurico Miranda], é ele que toma essa posições. A minha parte é executiva, até com relação ao processo. Determinadas peculiaridades fica a critério do presidente do clube".
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