Futebol

Vasco e Atlético-MG ainda não chegaram em acordo por Marrony

A esperada conversa entre dirigentes de Vasco e Atlético-MG aconteceu nesta segunda. E, com ela, criou-se um impasse na negociação por Marrony. O Vasco não conseguiu convencer o time mineiro a mudar o parcelamento proposto, e o acordo, por ora, está ameaçado.

Nos dois clubes há quem trate o tema com cautela, mas acredite em um acerto nas próximas horas. O assunto Marrony, porém, pode ainda estar longe de acabar. Diante da impossibilidade de se transferir ao Galo imediatamente, o jogador, por meio do seu staff, passou a avaliar a possibilidade e pedir a rescisão de contrato na Justiça por conta do atraso salarial.

Alexandre Campello, presidente vascaíno, ouviu de Alexandre Mattos, diretor executivo do Atlético-MG, que a oferta de 3,5 milhões de euros (R$ 20 milhões) não seria modificada. Pelo proposto, 50% seriam pagos no ato, 25% em dezembro e os 25% finais em junho de 2021.

Vasco e Galo ainda não chegaram em acordo por Marrony — Foto: Felipe Schmidt

Houve, portanto, recusa na contraproposta do Vasco. Pressionado pela crise e pela dificuldade de manter salários em dia, Campello deseja receber à vista R$ 15 milhões, ou seja, 75% do valor total. Mais: não topou pagar juros pela antecipação do que seria parcelado, provavelmente com o banco BMG, parceiro dos dois clubes.

Nesta segunda, o Vasco diminuiu a dívida que tem com os jogadores: pagou um mês de direito de imagem e janeiro de 2020. E, para evitar qualquer risco de perder Marrony, o staff dele foi avisado que o clube depositaria uma quantia maior na conta do atleta.

Pela legislação, qualquer jogador pode pedir a rescisão unilateral na Justiça com três meses de atraso salarial. No caso de Marrony, a dívida é de nove meses de direitos de imagem (desde setembro de 2019) e de quatro meses de CLT (desde fevereiro de 2020).

Marrony viveu seu auge na Colina em 2019, com Vanderlei Luxemburgo. Tem 84 jogos como vascaíno e 11 gols marcados. Seu contrato é válido até dezembro de 2023, e os direitos econômicos estão assim divididos (70% para o Vasco, 30% para o Volta Redonda).

Fonte: ge