Vasco deve anunciar plano para construção de CT até o fim do ano
Se o respeitado companheiro Fernando Calazans, colunista de O Globo, defende como poucos a bandeira do futebol jogado sem faltas, farei o papel de chato da vez, cobrando a reestruturação dos clubes cariocas.
Porque enquanto seus dirigentes não atentarem para a urgente necessidade de um centro de treinamento digno, capaz de alojar atletas dignamente, oferecendo-lhes condições materiais e humanas para atingir o ponto máximo de excelência e profissionalismo, estaremos um passo atrás.
Na noite de segunda-feira, o técnico Ricardo Gomes contou no Bem Amigos, do Sportv, que um CT bem administrado, como o do São Paulo, facilita até na recuperação emocional dos jogadores.
Embevecido, explicou que o baixo astral do time após um insucesso qualquer não resiste a um dia de convívio no ambiente de trabalho.
Aliado ao pagamento religiosamente em dia, tem-se o clima propício para a chamada gestão moderna, com estabelecimento de metas, gerenciamento de normas e cobrança por resultados a curto, médio e longo prazos.
Coisa simples, que, garanto, fazem parte da rotina dos executivos do esporte em suas empresas.
O sucesso alcançado no vôlei, e até mesmo na ginástica artística, passa por este modelo administrativo.
E se essas federações puderam, é claro que os grandes clubes cariocas poderão.
Basta querer!
E fico feliz em saber que o Vasco, hoje na Série B, já despertou para a real necessidade de um CT.
Até o final do ano, o clube deverá anunciar seu projeto para a construção de sua nova casa no Recreio dos Bandeirantes, próxima ao local onde a CBF projeta o novo centro de treinamentos da seleção brasileira.
As parcerias estão em estágio adiantado e a estimativa é de que, após a assinatura de posse do terreno, as dependências que abrigarão os jogadores profissionais estejam concluídas em nove meses.
Se não houver contratempos, os atletas das divisões de base ganharão um CT na Baixada Fluminense, com São Januário, em fase de remodelação, sendo resguardado para os jogos.
Essa possível retirada do clube de São Januário das dependências do antigo Fla-Barra reabrirá a negociação para a instalação do Flu-Barra.
Pelo menos, é o desejo do proprietário.
Em General Severiano, a expectativa é outra.
As obras que a diretoria realizou por lá na gestão passada amenizaram a carência.
O foco, embora distante, é construir em Marechal Hermes um CT para sua base.
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