Futebol

Vasco: coração terá que se dividir em quatro (foto)

Torcida vascaína terá que dividir o seu coração por quatro. Tudo pela permanência na Série A. Internacional, Santos e – acredite se quiser – Flamengo poderão ser os salvadores da pátria vascaína

Como coração de mãe, todo vascaíno terá que encontrar espaço em seu peito para mais um time. Um só, não, três. Até domingo, a torcida do Cruzmaltino é colorada, santista e – não tem jeito – rubro-negra.

Talvez mais doloroso do que o sofrimento com o jogo contra o Vitória seja o dever de se dividir entre o Orlando Scarpelli, a Vila Belmiro e a Arena da Baixada. Quem optar por acompanhar a partida do Vasco pelo rádio terá que se preparar para o susto, causado com a entrada sem aviso dos resultados dos outros jogos. Pela televisão, a tensão não será muito diferente. Cada sinal de gol marcado na rodada dará lugar à ansiedade até a revelação do local da partida. Já quem tiver a chance de assistir aos quatro jogos pelo pay-per-view terá que ter habilidade com o controle remoto.

Antônio Lopes, treinador e vascaíno declarado, é um dos que deverão passear insistentemente pelos canais da televisão. Apesar disso, ele não pensa duas vezes antes de dizer a qual deles dará prioridade.

– Vou acompanhar mais o Vasco até porque o time precisa fazer a sua parte. Vou tentar fazer assim como os jogadores, me concentrando apenas em São Januário e depois ver o que aconteceu – afirmou.

Haverá também os que terão dificuldades para acompanhar a partida, o que não quer dizer que ficarão afastados do compromisso mais importante da História do Vasco. Bruno Mazzeo, ator e roteirista, é daqueles que não perdem a chance de assistir ao Gigante da Colina. Mesmo no Maranhão por conta de uma peça de teatro, o filho de Chico Anysio garante que torcerá pelo Vasco até o fim.

– Já até atrasei início de espetáculo para assistir aos jogos do Vasco. Estou em São Luís (MA) e vou torcer para ter uma televisão com o jogo. Se não, vou ficar pendurado na internet para ver também os outros resultados – explicou um dos milhões de vascaínos com a missão de, mais do que nunca, torcer.

Fonte: Lancepress