Vasco busca renovar com Matheus Índio
O contrato de apenas quatro meses assinado por Matheus Índio com o Vasco para atuar no primeiro semestre acabou nessa segunda-feira. Em atividade atualmente pelo time sub-20 do clube, na disputa do Brasileiro da categoria, Índio ficou de fora da lista de relacionados para Mangaratiba e ainda não tem condições de jogo para a partida de quinta-feira, em São Januário, contra o Santos, às 19h30. Um novo acordo entre o clube e seus representantes - tanto os antigos da DIS, quanto os atuais da Elenko Sports - está próximo, mas ainda não foi selado, o que inviabiliza a assinatura de um novo compromisso com o Vasco. A expectativa é de que Índio assine por mais três anos para atuar na Colina.
Pelo profissional, o meia de 19 anos fez apenas três jogos - foi titular uma vez na Copa do Brasil e participou de outros dois jogos. O jogador viajou para Salvador na semana passada e atuou de saída contra o Bahia na derrota vascaína no Brasileiro sub-20 - 1 a 0. Elogiado pelo gerente de futebol Paulo Angioni, Índio deve seguir atuando na base para ganhar ritmo de jogo e voltar a disposição do técnico Doriva.
O imbróglio jurídico que envolve a carreira de Matheus Índio é antigo. Em 2013 o advogado do jogador alegou atraso salarial e não recolhimento de direitos trabalhistas em período superior a três meses para entrar com pedido de rescisão unilateral na Justiça Trabalhista. No princípio, o clube procurou entendimento e prometeu pagar a quantia atrasada, que envolvia também luvas pela assinatura do primeiro contrato profissional assinado no fim de 2011. A ação prosseguiu na Justiça e os advogados de Índio conseguiram a liberação do jogador do Vasco através de uma liminar. O meia assinou com a Penapolense, chegou a ser apresentado e treinou alguns dias no clube de São Paulo. No contra-ataque na Justiça, o Vasco obteve a revogação desta liminar com sentença favorável ao clube carioca.
Após o Campeonato Paulista do ano passado, Índio foi para o Santos, mas atuou apenas no time sub-20, enquanto o processo na Justiça seguia correndo. Com a eleição do Eurico, a diretoria tratou com os representantes do atleta e Índio deixou a Baixada Santista para voltar a São Januário. Assediado desde o início promissor na base do Vasco, Índio chegou a treinar no Arsenal da Inglaterra e até acertou negociação com o Porto, que o clube carioca conseguiu bloquear, informando aos portugueses de todo litígio jurídico que envolvia o caso.
No novo contrato, a Penapolense deve ficar com 15% dos direitos econômicos de Índio, enquanto Vasco, DIS e o próprio jogador dividem o percentual restante. Apesar das tratativas entre as partes, o processo ainda corre na Justiça trabalhista. Na última movimentação, o juiz pediu para as partes se manifestarem a respeito de um evento acordo.
Fonte: geMais lidas
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