Vasco busca nova história contra o Corinthians na Libertadores
RIO - Vasco e Corinthians trazem lembranças e números de e para todas as partes. Quem ganhou mais confrontos mata-mata, maiores goleadas, decisões, gols inesquecíveis... Não seria diferente para um dos ídolos do clube, que terá o adversário pela frente agora nas quartas de final da Libertadores. Uma das memórias mais recentes de Juninho Pernambucano é boa de se lembrar, apesar da derrota no primeiro turno do Brasileiro de 2011. Na sua reestreia com a camisa do clube, o meia deixou sua marca registrada no Pacaembu, ao fazer um belo gol de falta. Mas nem todas foram assim.
Como uma das mais antigas, que ocorreu há 12 anos, na final do Mundial Interclubes da Fifa, no Maracanã. Na ocasião, Vasco e Corinthians empataram no tempo normal e na prorrogação e levaram a decisão para os pênaltis. Edmundo perdeu a última cobrança e o título ficou com os paulistas.
Participei daquela época, não dá para esquecer. Foi marcante. Única coisa que falta para o clube e para aquela geração (o Mundial). Normal lembrar. Foi uma derrota nos pênaltis. A vida é assim. Às vezes perde e conquista outras que nem espera ponderou Juninho Pernambucano.
Rômulo convocado
Daquela partida, mesmo sem nunca ter revisto o jogo, ele gravou na memória a chance de gol perdida. Mais uma vez voltou a ressaltar que se arrepende da escolha de ter passado a bola para Edmundo no lugar de chutar a gol:
Se tivesse a oportunidade de chutar aquela bola eu chutaria. Nuca quis ver o jogo depois e o que se passou em seguida. Ficava pensando, remoendo.... Na hora achei que tinha que cruzar, não por medo... Achei que ia deixar o companheiro em melhor posição. Eu podia ter feito.
O passado, no entanto, não estará em campo. A não ser pelas presenças do próprio Juninho e de Felipe, que fizeram parte daquele time. Porém, os tempos são outros, os times são outros. O que permanece é o equilíbrio entre as equipes. Sendo que hoje, o Corinthians inverteu a ordem dos anos 2000 e tem ligeiro favoritismo sobre o Vasco.
Não acho que somos favoritos. Temos condição de brigar de igual para igual. As outras equipes brasileiras estão fortes. O Santos tem o Neymar. Temos que nos apegar ao nosso conjunto. Criamos uma pegada boa para Libertadores. Contar com a sorte também é bom afirmou.
O Vasco pode contar também a seu favor o fato de ter um jogador na seleção brasileira, algo que o Corinthians não tem. Ontem, Rômulo foi convocado para os quatro amistosos do Brasil em maio e junho:
Tenho idade olímpica, vivo a expectativa, a apreensão, tenho que controlar a ansiedade. A expectativa aumenta um pouco e a responsabilidade também, quero ter futuro promissor na seleção. É uma sensação sem explicação. Fonte: Globo Online
